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Três Lagoas
quinta-feira, 18 de abril de 2024

Fornecedores da UFN3 farão nova manifestação para tentar receber dívidas do Consórcio

20/01/2015 08h47 – Atualizado em 20/01/2015 08h47

Cerca de 60 empresários três-lagoenses, em reunião ontem no final da tarde na Associação Comercial, resolveram marcar para esta quarta-feira um novo protesto contra o descaso da Petrobrás em resolver a situação a respeito dos R$ 20 milhões que o Consórcio UFN3 lhes deve

Leo Lima e Patrícia Miranda

Um novo protesto está marcado para esta quarta-feira (21), podendo inclusive repetir a manifestação realizada na segunda-feira (19) onde houve bloqueio do trecho da BR-262, em cima da barragem de Jupiá. Ainda não se sabe ao certo se será exatamente nesse ponto o protesto ou se em outro local. “O que é certo é que estamos bastante endividados por conta da falta de pagamento do que nos é devido; são aproximadamente R$ 20 milhões”, enfatizou Atílio D’Agosto, presidente da Associação Comercial e Industrial de Três Lagoas (ACITL), onde aconteceu a reunião, ontem (19) no final da tarde, após o movimento de interdição do quilômetro zero da BR-262, em cima da barragem de Jupiá, onde um congestionamento de seis quilômetros foi formado em ambos os lados dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Segundo os empresários, o não pagamento dos serviços prestados ao Consórcio UFN3, está causando um caos na economia do município. O calote implicou também na questão de empregos, já que muitos fornecedores demitiram funcionários e outros não tem como arcar com as responsabilidades trabalhistas.

“Recebi a informação de que o novo governador do Estado, Reinaldo Azambuja está tentando marcar uma reunião com a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, para que haja uma resposta sobre essa responsabilidade que o Consórcio tem conosco, pois o nosso principal objetivo é que se resolva essa situação”, disse D’Agosto.

MOVIMENTO PACÍFICO E LEGAL

Acompanhando a reunião, o assessor jurídico da ACITL, Vitor Vilela, alertou aos empresários que estavam sugerindo uma paralisação na Usina Termelétrica Luís Carlos Prestes (UTE LCP), como forma de protesto, a importância de um movimento pacífico, sem contrapor a lei. “Juridicamente é inviável [interromper a entrada e saída de funcionários], e também desinteressante; temos que, juntos, analisar o que pode ser feito da melhor maneira”, colocou.

Vilela reforçou ainda a propósito das planilhas de dívidas a receber que cada empresário tem com o Consórcio. Segundo ele, é necessário que os dados sejam atualizados “para que haja uma planilha coerente e que possa ser entregue com o valor final da dívida”.

MOVIMENTO

Antes do novo protesto haverá concentração de todos os empresários, às 7hs, em frente ao Posto Nelore (da Petrobrás), na avenida Clodoaldo Garcia, Jardim Taguaracy.Na ocasião, será tomada decisão da maneira como o movimento se comportará –se bloqueio de rodovia ou outra forma de manifestação.

A reunião teve a presença de empresários que colaboraram com ideias, para que haja uma manifestação pacifica. (Foto: Patrícia Miranda)

A paralisação  teve início às 6h da manhã de ontem (19) e foi até às 11h. (Foto: Ricardo Ojeda)

 Atílio D’Agosto presidente da ACITL, disse que a entidade estará dando apoio aos comerciantes da cidade. (Foto: Patrícia Miranda)

Vitor Vilela, disse que é importante ter cautela neste momento. (Foto: Patrícia Miranda)

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