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quinta-feira, 28 de março de 2024

Identificado compositor de funk com ameaças a polícia e apologia ao crime em Três Lagoas

07/03/2014 18h08 – Atualizado em 07/03/2014 18h08

SIG de Três Lagoas identifica compositor de funk com ameaças a polícia e apologia ao crime

Edgar Rodrigues da Silva, 18 anos, mais conhecido como “MC Edgar” é apontado pelo SIG (Setor de Investigações Gerais) de Três Lagoas (MS), como o autor da letra de funk com ameaças as polícias e apologia ao crime, divulgada nas redes sociais

Da Redação

Edgar Rodrigues da Silva, 18 anos, mais conhecido como “MC Edgar” é apontado pelo SIG (Setor de Investigações Gerais) de Três Lagoas (MS), como o autor da letra de funk com ameaças as polícias e apologia ao crime, divulgada nas redes sociais.

No vídeo postado inicialmente no Facebook no mês passado, “MC Edgar” e mais dois adolescentes de 15 e 16 anos cantam o funk e em alguns trechos afirmam que o “Bonde do Boa Vista”, que faz referência ao bairro onde moram, iria receber a Polícia Militar com tiros de fuzil Para-Fal e rajadas de AR-15, armas de uso exclusivo do exército de das polícias.

Edgar admitiu ser o compositor da letra da música que segue o estilo do “funk ostentação” e incentiva a prática de roubos e assaltos, afirma ser o o responsável pela gravação e divulgação do vídeo na internet, mas diz que não teve a intenção de ameaçar ou intimidar as polícias de Três Lagoas e que foi sim, uma espécie de “brincadeira” entre amigos.

APOLOGIA AO CRIME

“MC Edgar” foi indiciado por apologia de crime ou criminoso e por corrupção de menores, se condenado pela justiça, pode pegar pena de até 5 anos e seis meses de reclusão.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Dr. Thiago Passos, o indiciamento de Edgar, não representa tolhimento à liberdade de expressão, que é um direito de todo cidadão. “É sim, uma forma de coibir um fato criminoso, pois a letra do funk faz apologia a crimes graves, como assaltos a bancos, roubos e atentados contra policiais. Além disso, o autor corrompeu dois menores para que praticassem o crime em sua companhia”, explica o delegado.

Nenhum dos envolvidos nesse fato estuda e penas um deles trabalha.

(*)Com informação de Policia Civil

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