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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Ossada encontrada em Três Lagoas pode ser de jovem desaparecido

07/10/2015 11h12 – Atualizado em 07/10/2015 11h12

Restos mortais foram achados por duas biólogas no Distrito Industrial. Rapaz sumiu dois meses atrás.

Lucas Gustavo

Por meio da arcada dentária, o Instituto Médico Odontológico Legal (Imol) identificará se a ossada humana encontrada na noite de ontem (6), em Três Lagoas, é de Pedro Henrique Martins de Souza, de 16 anos. O jovem desapareceu no dia 28 de agosto. A previsão é que o resultado do exame saia ainda nesta quarta-feira (7). As informações são do delegado Thiago Passos da Silva, do Setor de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil. Ele concedeu entrevista à reportagem do Perfil News e comentou o caso.

O corpo foi achado por duas biólogas da Petrobrás que monitoravam uma reserva legal. A vegetação fica na avenida Youssef Ahmad El Jarouche, do bairro Distrito Industrial. O lugar é conhecido como Cascalheira. As profissionais disseram ao delegado que a última avaliação realizada por elas naquela mata foi no mês de julho. O local é considerado de difícil acesso.

Agentes da Polícia Civil periciaram a reserva e encontraram um par de chinelos de cor preta. O calçado estava próximo à ossada. De acordo com informações do boletim de ocorrência, foi constatado que o morto utilizava um aparelho ortodôntico azul. Os ossos foram encaminhados ao Instituto Médico Odontológico Legal (Imol) por uma funerária.

JOVEM DESAPARECIDO

Ainda na noite de ontem (6), Jocymeire Martins de Souza informou à polícia que seu filho desaparecido também utilizava aparelho dentário de cor azul e calçava um par de chinelos preto. O jovem, de 16 anos, sumiu em agosto. Segundo o delegado, somente os exames do Imol poderão identificar o corpo.

‘’Ainda não podemos afirmar nada com precisão, mas, a princípio, trabalhamos com a possibilidade de a ossada ser do rapaz que desapareceu. Somente os resultados dos laudos do Instituto Médico Odontológico Legal poderão comprovar a hipótese’’, explicou Thiago à reportagem.

Também de acordo com o delegado, a análise dos restos mortais ainda poderá identificar a causa do óbito.

Delegado Thiago Passos da Silva, do Setor de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil. (Foto: Arquivo/Perfil News).

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