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quinta-feira, 28 de março de 2024

Polícia de TL prende jovem que aplicava golpes usando o site ‘Mercado Livre’

24/10/2014 16h53 – Atualizado em 24/10/2014 16h53

Polícia de Três Lagoas prende jovem que aplicava golpes usando o site ‘Mercado Livre’

Ele oferecia produtos abaixo do custo e sumia depois que vítimas depositavam dinheiro

Correio do Estado

Policiais Civis de Três Lagoas (MS), através do Setor de Investigações Gerais (SIG) e 1ªDelegacia de Polícia, prenderam Gilberto Carlos Ferreira Junior, de 24 anos. Ele é acusado de praticar inúmeros golpes, comercializando aparelhos celulares, Iphones e tablets pela internet, usando o site “Mercado Livre”, onde oferecia os produtos a preço abaixo do custo. As vítimas depositavam os valores em contas correntes indicadas por ele, mas depois não recebiam a mercadoria e também não conseguiam mais contato com o acusado.

Ao ser preso, durante operação na quinta-feira (23), no Bairro Jardim Alvorada, em Três Lagoas, Gilberto foi conduzido à 1ªDP, onde confessou os crimes, informando que criava uma conta de e-mail em nome de pessoas que pesquisava no Google e, através desse e-mail, fazia cadastro falso no “Mercado Livre”. Também disse que tão logo obtinha a vantagem ilícita, esse e-mail era encerrado e a vítima não conseguia mais entrar em contato.

Gilberto informou que praticava o golpe há aproximadamente dois anos, utilizando-se de contas que abria nos bancos do Brasil e Caixa Econômica Federal da cidade, informando que, durante o golpe, deve ter lesado cerca de cinquenta pessoas. Os delegados acreditam que o número de vítimas possa ser bem maior, sendo que consta que, nessas contas, vinham sendo efetuados diversos depósitos oriundos de vários estados do Brasil, cujas vítimas serão identificadas e ouvidas. Atualmente, existem inquéritos instaurados junto à Primeira e Segunda Delegacia de Polícia de Três Lagoas. Foram apreendidos um veículo e computadores na casa do jovem.

A Polícia Civil orienta que, quem quiser comprar objetos via loja virtual, deve consultar sites de denúncias, assim como órgãos de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon). Além de conferir a idoneidade da loja que está fazendo a venda e desconfiar quando o produto a ser vendido está bem abaixo do preço de mercado.

Rapaz confessou ter lesado cerca de 50 pessoas (Foto: Divulgação)

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