22/10/2014 15h01 – Atualizado em 22/10/2014 15h01
A reunião, ocorrida na manhã desta quarta-feira, visava estabelecer um acordo entre as partes
Assessoria
Na manhã desta quarta-feira (22), aconteceu uma reunião entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Papel e Celulose e representantes da Eldorado Brasil. O encontro, que durou cerca de uma hora e teve como local o Taj Hotel, pretendia um acordo entre as partes, fato que não ocorreu.
A empresa por intermédio de seu presidente, José Carlos Grubisich, salientou que o percentual pretendido pela categoria não corresponde o que a indústria está disposta a pagar.
Diante de mais uma negativa da indústria, o presidente do Sititrel, Almir Morgão, continuará conduzindo os processos de negociação. “Esta reunião não mudou nada nossos pensamentos e anseios. Já sabíamos que a Eldorado não sinalizaria com mudanças em sua proposta. A única coisa certa é que a categoria não desistirá do que acha justo”, finalizou Morgão.
RECURSO
O Sindicato e as empresas Eldorado Brasil e Fibria terão uma mesa redonda intermediada pelo Ministério do Trabalho na próxima semana. Após essas tratativas o Sititrel tomará outras providências. “Precisamos esgotar todas as possibilidades de negociação para movermos uma ação mais radical”, explicou Almir.
Participaram da reunião representando o Sindicato, o presidente, Almir Morgão, o secretário, Cícero Cavalcante, a conselheira fiscal, Rosimeire Alvarenga, os diretores, Rodinei da Silva e Luis Fernando Treve. Além deles, o assessor da Força Sindical do Centro – Oeste, Élson Santos e o ex – ministro do trabalho e assessor nacional da Força Sindical, Rogério Magri se posicionaram a favor dos trabalhadores.
A empresa foi representada pelo presidente, José Carlos Grubisich, o gerente de recursos humanos, Carlos Gajardone e o gerente de administração e serviços de recursos humanos, Alberto Rodolfo Pius.
NEGOCIAÇÃO
A negociação se estende há 3 meses e nenhum acordo foi acertado entre as empresas Fibria, Eldorado Brasil, International Paper e o Sindicato da categoria. Os trabalhadores pedem um reajuste de 8,33%, mas as indústrias aceitam pagar, apenas, 7%.
(*) Com 7Even Comunicação
