03/12/2014 11h22 – Atualizado em 03/12/2014 11h22
Vendas podem ser impulsionadas a partir de janeiro. Três-lagoenses deixaram de consumir excedentes e supérfluos
Guta Rufino com Patrícia Miranda
Os três-lagoenses diminuíram as compras nos supermercados. O impacto foi sentido pelos comerciantes da cidade. A queda foi percebida entre os meses de agosto e novembro.
Segundo o gerente geral de um supermercado de Três Lagoas, Lucio Fattori, no mês de outubro foi possível sentir uma queda nas vendas. “Acredito que por conta do endividamento as pessoas deixaram de comprar excedentes, supérfluos e passaram a comprar só que vão consumir de imediato”.
Para o diretor e proprietário de outro supermercado da cidade, Joaquim Barbosa Romero, a realidade é a mesma. Joaquim revelou que desde agosto pode sentir a baixa no consumo dos três-lagoenses. “Houve uma inflação entre agosto e outubro, mas as vendas estabilizaram em novembro”.
Ambos acreditam que apesar dessa baixa no consumo, as vendas podem ser impulsionadas no mês de janeiro. “O 13º vai ajudar muitos consumidores a quitar suas dívidas, com isso, eles ficam estabilizados para retomar às compras”, explicou Lucio.
Joaquim relaciona o impulso das compras em janeiro às festas de final de ano. “Recebemos muitos parentes e amigos nesse período e com a estadia dessas pessoas em casa, o consumo aumenta”.
PREÇO ESTÁVEL
Os entrevistados comentaram também que apesar do preço dos produtos da cesta básica terem subido na Capital e em Dourados, em Três Lagoas, eles se mantém estáveis. “Não houve alta nos preços dos produtos da cesta básica nem no hortifrúti. Pelo contrário, a tendência é que fiquem mais baratos, ou nos possibilite que sejam colocados em promoção”, disse Lucio.
Já Joaquim revela que usa de estratégias para manter os preços estáveis. “Quando vemos que vai afetar o bolso do consumidor nós compramos os produtos em grandes quantidades para poder repassar por um preço mais baixo”, concluiu.
