17.7 C
Três Lagoas
sábado, 20 de abril de 2024

Vereador Beto Araujo quer analisar documentos da “Operação Morteiro”

26/11/2014 17h36 – Atualizado em 26/11/2014 17h36

O parlamentar solicitou cópias das investigações, durante reunião com quatro promotores públicos

Gabriela Rufino

Em reunião com quatro promotores públicos que atuam em Três Lagoas, na tarde da última terça-feira (25), o vereador Beto Araujo solicitou cópia de toda a documentação, incluindo as gravações, da investigação que o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) fez, dentro da Operação Morteiro, que, no dia 13 de novembro, cumpriu mandados para apurar irregularidades em licitações da prefeitura.

O pedido foi feito verbalmente, ao promotor Fernando Lanza, porém o vereador informou que está elaborando ofício, para requerer a documentação e, assim, analisar todos os pormenores da investigação que envolve ex-servidor do município e empresários do ramo de eventos, de forma a conhecer a operação realizada.

Além disso, Beto levou aos promotores a preocupação em manter o emprego de 37 professores dos cursos de artes, que prestavam serviços para a empresa envolvida, cujo contrato com a prefeitura foi suspenso, por contenção de despesas, dias antes da operação, deixando milhares de alunos sem as aulas.

“O promotor Fernando Lanza me informou que não há legalidade para manter os professores e que a única solução é cobrar o compromisso da prefeita Marcia Moura em retomar os cursos a partir de fevereiro”, afirmou.

A visita de Beto Araujo ao Ministério Público também teve como finalidade agradecer ao promotor Antônio Carlos Garcia Oliveira, por ter acatado suas denúncias de maus tratos contra animais, pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), o que gerou uma ação civil pública contra o órgão.

Ele ainda encaminhou ao MP o pedido de que parte das multas ambientais arrecadas no município seja repassada para a Associação Amemais, que recolhe animais de rua doentes e lhes proporciona tratamento médico, além de abrigo. “Este é um serviço que deveria ser prestado pela prefeitura. Minha casa se transformou no canil municipal e não tenho condições de pagar estas contas”, explicou. Diante da situação, de acordo com ele, a promotora Ana Cristina Carneiro Dias afirmou que começará a repassar alguns valores para subsidiar o recolhimento e manutenção dos animais.

O vereador relatou que o promotor Antônio Carlos informou a ele que a Justiça deu ganho de causa a cidadãos de Florianópolis (SC) que fazem trabalho semelhante, obrigando o poder público a ressarcir os gastos, por entendimento de que a responsabilidade pelos cuidados com os animais é de responsabilidade da municipalidade local.

Foto: Divulgação/Asscom

Leia também

Últimas

error: Este Conteúdo é protegido! O Perfil News reserva-se ao direito de proteger o seu conteúdo contra cópia e plágio.