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sexta-feira, 29 de março de 2024

CREAS faz orientação sobre prevenção ao abuso sexual infantil

06/10/2012 08h11 – Atualizado em 06/10/2012 08h11

CREAS orienta sobre prevenção ao abuso sexual infantil

Só em 2012 foram atendidas 61 crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual, 20 casos Violência Física e Psicológica e 12 casos de Negligência.

Da Redação

A Secretaria de Assistência Social, Cidadania e Trabalho por meio do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS) realiza ações relativas ao Enfrentamento à Violência Sexual de Crianças e Adolescentes.

De acordo com a coordenadora do CREAS, Vera Lúcia Rodrigues Renó, neste sábado (6) é a data oficial instituída pelo Estado para a prevenção da violência infanto-juvenil.

Em 2012, só em Três Lagoas foram atendidas 61 crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual, 20 casos Violência Física e Psicológica e 12 casos de Negligência.

No CREAS esta demanda é atendida pelo serviço do PAEFI – Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos, composta por uma equipe com Psicólogos, Assistentes Sociais e Educadores Sociais que realizam o acompanhamento da vítima e de sua família, com atenções e orientações direcionadas para a promoção de direitos e a preservação e o fortalecimento de vínculos familiares, comunitários e sociais.

“O abuso sexual é o ato praticado pela pessoa que usa crianças ou adolescentes para satisfazer seu desejo sexual. Também pode ser qualquer forma de exploração sexual de crianças ou adolescentes, como o incentivo à prostituição, à escravidão sexual, ao turismo sexual e à pornografia infantil. Inclui exibicionismo até o ato sexual com ou sem penetração, com ou sem violência”, explicou Vera.

Ela informou que na maioria das vezes os pedófilos se infiltram na vida da criança e agem de acordo com as suas necessidades, procurando se aproximar e dando o que a criança quer, gosta ou precisa, diminuindo a chance dela se defender das situações de abuso e de negar seus pedidos. O pedófilo costuma apresentar-se como um adulto alegre, participativo e cooperativo, sempre disposto a atender o desejo ou a necessidade da pequena vítima.

“Geralmente, crianças e adolescentes que sofrem abuso se tornam retraídas, perdem a confiança em pessoas adultas, ficam aterrorizadas, deprimidas e confusas, sentem medo de serem castigadas, perdem o amor próprio, têm queda de rendimento escolar e apresentam sexualidade não correspondente à sua idade”, disse Vera.

COMO PREVENIR

  • Cuide de seu filho. Dê a ele toda atenção que puder;

  • Saiba sempre onde, com quem estão e o que estão fazendo as crianças e adolescentes;

  • Converse sempre com seus filhos sobre a vida dele, sua rotina, a fim de estabelecer um vínculo de confiança;

  • Crie um ambiente familiar tranquilo, onde a criança ou adolescente se sinta seguro;

  • Conheça os amigos deles, principalmente os mais velhos;

  • Supervisione o uso da Internet (especialmente redes sociais como Orkut e Facebook, salas de bate-papo, e programas de conversa como o MSN);

  • Oriente seu filho a não responder emails de desconhecidos, muito menos enviar fotos ou fornecer dados pessoais;

  • Jamais forneça suas senhas da Internet a outras pessoas, por mais amigas que sejam;

  • Ensine-os a não aceitar convites, dinheiro, comida e favores de estranhos, especialmente em troca de carinho;

  • Sempre acompanhe seus filhos em consultas médicas.

DENUNCIE

Identificado qualquer caso de suspeita ou confirmação de maus-tratos (violência física, sexual, emocional ou caso de negligência ou abandono) contra crianças e adolescentes, é uma obrigação denunciar.

“E é fácil: procure a Promotoria de Justiça (3521-7490/3521-5423), ou o Conselho Tutelar (3929-1812), ou a Delegacia de Polícia (190) mais próxima, ou o CREAS (3929-1811/92744942). E se preferir manter o anonimato, disque 100, esta ligação é gratuita e não exige que você apresente provas”, finalizou a coordenadora do CREAS.

(*)Informações da Assessoria de Comunicação

Neste ano já foram atendidas em Três Lagoas 61 crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual. Foto: Divulgação/Google

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