07/10/2013 06h23 – Atualizado em 07/10/2013 06h23
Alvo da operação são menores de idade e estabelecimentos comerciais em situação irregular
Também foram fiscalizados veículos e motos, além de menores de idades que foram apreendidos e encaminhados à sede do Conselho Tutelar de onde só saíram mediante a presença dos pais ou responsáveis. A operação deve prosseguir em outros pontos de Três Lagoas
Ricardo Ojeda
Uma força tarefa composta de 16 integrantes da Policia Militar, doze membros do Conselho Tutelar e do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), fiscais da secretaria do Desenvolvimento Econômico, seis agentes e um delegado da Polícia Civil e membros do Ministério Público, da Infância e Juventude realizaram no inicio da noite de ontem, domingo uma grande operação na Lagoa Maior.
ALVO DA OPERAÇÃO
De acordo com o Psicólogo, Sydnei Ferreira Ribeiro Junior, membro do Ministério Público, da Infância e Juventude o alvo da operação que foi batizada de Lagoa Maior, são os menores de idade que consomem álcool e participam da rodinha onde fumam o narguilé, espécie de um cachimbo de água. De acordo o Instituto Nacional do Câncer (Inca) possui concentrações superiores de nicotina, monóxido de carbono, metais pesados e substâncias cancerígenas.
Segundo Sydnei, fumar o narguilé não é ilegal, mas se na rodinha tiver um menor de idade, o adulto será responsabilizado pela infração.
A operação, que iniciou por volta das 19 horas, fechou os acessos aos quiosques e lanchonetes no entorno da Lagoa Maior, onde a forca tarefa procedeu à ação em vários estabelecimentos, inclusive lacrando um estabelecimento que não tinha alvará de funcionamento, e ainda no local havia menores consumindo bebidas alcoólicas.
APARATO
Vários veículos da prefeitura, bem como sete viaturas da Polícia Militar, sobre comando do subcomandante do 2º BPM, Major Élcio Almeida e do capitão Nascimento e mais duas viaturas da Polícia Civil, sobre a supervisão do delegado Thiago Passos, além de um ônibus da prefeitura de Três Lagoas, deram suporte à operação que apreendeu vários menores que estavam sem documentação e desacompanhados pelos responsáveis. Os menores foram levados à sede do Conselho Tutelar, de onde só saíram mediante a presença dos pais ou responsáveis.
SEQUÊNCIA
Segundo informou Sydnei Ferreira, essa já é a terceira operação com essas características e deve continuar em vários pontos da cidade, com o intuito de proteger o menor e fiscalizar estabelecimentos que estiveram irregulares.
De acordo com o Major Élcio Almeida, durante a operação foram apreendidos veículos que circulavam irregularmente, além de motocicletas. Todos foram levados para a delegacia e depois encaminhados ao Detran para regularização.
A lanchonete lacrada pelos agentes da secretaria de Desenvolvimento Econômico só poderá ser reaberta após providenciar o alvará de funcionamento, bem como atender todas as exigências que a lei determina.
DENÚNCIA DOS VIZINHOS
A fiscalização na referida lanchonete foi muito questionada pelo proprietário, que disse que outros estabelecimentos deveria também ser alvo de fiscalização, nos mesmos moldes. Mas, de acordo com o subcomandante do 2º BPM, Major Élcio, o local é alvo de várias reclamações de vizinhos pelo som considerado excessivamente alto.
Os menores apreendidos no local foram encaminhados à sede do Conselho Tutelar e liberados mediante a presença dos pais, ou responsáveis que tiveram que apresentar um documento que indicasse tal materialidade.