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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Três Lagoas participa do movimento pelo fim da violência contra mulheres

30/11/2012 08h07 – Atualizado em 30/11/2012 08h07

Três Lagoas adere ao movimento pelo fim da violência contra mulheres

Mobilização engloba uma série de ações que levem a mudanças de atitudes de contenção da violência, que geram insegurança, medo, sofrimento, lesões físicas, mentais e sexuais

Da Redação

A Prefeitura de Três Lagoas, por meio do Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência (CRAM), da Secretaria Municipal de Assistência Social, Cidadania e Trabalho, participa da Campanha 16 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres.

A mobilização que acontece em Três Lagoas, na maioria dos municípios de Mato Grosso do Sul, no Brasil e no Mundo, engloba uma série de ações que levem a mudanças de atitudes de contenção da violência, que geram insegurança, medo, sofrimento, lesões físicas, mentais e sexuais.

Entre os objetivos da campanha, além do resgate da dignidade e da cidadania da mulher, é a consciência da importância do “Não se Cale”.

Nessa temática do “Não se Cale”, a mobilização deverá incentivar o maior número de mulheres possível para que se manifestem diante da violência sofrida, e anunciar que existe uma lei que as ampara nesse processo de superação e enfrentamento, a Lei Maria da Penha, e que existe no Município uma equipe capacitada para apoiá-las nesse processo.

As ações pelo Fim da Violência Contra a Mulher têm como propósitos evidenciar os tipos de violência, responsável por gerar insegurança, medo, sofrimento, lesões físicas, mentais e sexuais, além da permanente ameaça de morte. Infelizmente, os tipos de violência podem acontecer no ambiente doméstico, no trabalho e na própria comunidade.

PROGRAMAÇÃO

A mobilização, já em andamento, consiste numa série de ações, entre elas palestras para mulheres, crianças e adolescentes, envolvendo igrejas e comunidade, referenciando as datas pactuadas mundialmente e que servem de subsidio e exemplo da contenção da violência contra a mulher.

20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra – A importância da inclusão desta data não se resume somente na história da cultura negra no Brasil, mas na tripla discriminação sofrida pela mulher negra, que se baseia numa opressão de gênero, raça e classe social.

25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência Contra as Mulheres, marcado pelo assassinato brutal das irmãs Minerva, Pátria e Maria Tereza, pela bravura de “Las Mariposas”, como eram conhecidas, uma vez que utilizavam este nome secreto nas atividades clandestinas, na tentativa da busca pela liberdade política do país República Dominicana.

1º de dezembro Dia Mundial de Combate à Aids, com o objetivo de mobilizar os governos, a sociedade civil e demais segmentos no sentido de incentivar a solidariedade, a reflexão sobre as formas de combater a epidemia e o preconceito com os portadores de HIV. As estatísticas indicam crescimento significativo e preocupante de casos de mulheres contaminadas, inclusive no Brasil, fato que levou o Governo a lançar o Plano de enfrentamento da Feminização da AIDS e outras DST’s.

6 de Dezembro Luta dos Homens Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres refere-se ao massacre das mulheres de Montreal, no Canadá, no qual Marc Lepine, invadiu uma sala de aula ordenou que os 48 homens se retirassem da sala, permanecendo somente as mulheres, Lepine atirou e assassinou 14 mulheres, à queima roupa e depois suicidou-se. Em uma carta deixada por ele, justificava seu ato dizendo que não suportava a ideia de ver mulheres estudando Engenharia, um curso tradicionalmente voltado para os homens. No Brasil, a partir de 2007, é o dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo fim da Violência contra as Mulheres consagrado pela Lei 11.489/07.

10 de dezembro Dia Internacional dos Direitos Humanos. Em 10 de dezembro de 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada pela ONU, como resposta à barbárie praticada pelo nazismo contra judeus, comunistas e ciganos e ainda às bombas atômicas lançadas pelos EUA sobre Hiroshima e Nagazaki, matando milhares de inocentes. Posteriormente, os artigos da Declaração fundamentaram inúmeros tratados e dispositivos voltados à proteção dos direitos fundamentais.

(*)Informações da Assessoria de Comunicação

São 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres. Foto: Divulgação

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