25/09/2002 19h36 – Atualizado em 25/09/2002 19h36
Hoje, 24, pela manhã, a equipe de reportagem do Diário MS, Sucursal de Três Lagoas, registrou dois animais, pastando livremente no Jardim que fica em frente ao escritório, à rua Barão do Rio Branco, 2l9, no centro da cidade. Depois de se alimentarem fartamente no gramado do jardim, os animais foram em direção a Boate Hangar, andando tranqüilamente pelo meio da rua, sem se importar com os veículos. Ambos os animais, não tinham marca, que possibilitava qualquer identificação.
Vale ressaltar que há muito tempo a reportagem do Diário MS, vem denunciando o descaso da equipe de pega de animais, que devido à falta de compromisso com a função, que é impedir que os “Pecuaristas Urbanos”, desobedeça a Lei nº699, de l4 de maio de l985, criada para coibir a prática de criar animais soltos nas ruas da cidade.
Mediante essa realidade pode-se afirmar que os funcionários responsáveis, não estão fazendo jus as suas responsabilidades. Todas as vezes que a prefeitura é questionada, assessores justificam que existe um telefone celular para denuncia, só que sempre está desligado.
Desde o inicio da Administração do prefeito Issam Fares, que a população alimenta a esperança de ficar livre dos animais soltos, que transitam pelas ruas e bairros da cidade. Por outro lado, os donos de animais deveriam entender que Três Lagoas, não é uma currutela, e sim uma cidade emergente, despontando para a industrialização e o turismo, que a cada dia avança rumo ao progresso, se colocando entre as primeiras do Estado em arrecadação e número de habitantes. Além disso, já aconteceram vários acidentes, inclusive com vítimas fatal na região do bairro de Jupiá, onde um motociclista e a carona colidiram com um cavalo, vindo por falecer os dois. Mesmo assim, o problema persiste, sem que ninguém tome uma providência mais plausível.
Outros fatores que tem tirado o sono dos treslagoenses, tem sido, a cachorrada que late dia e noite, preso nos quintais, devido à preocupação dos seus proprietários com a leishmaniose, que está virando epidemia. “A semana passada quando cheguei no escritório, havia sujeira de cachorro, por todo lado da grama do nosso jardim, além de um gato morto, provavelmente, jogado pelo dono, que tinha por obrigação dar um destino adequado ao corpo do animal”, comentou Juliana, secretária da sucursal do Diário MS.