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quinta-feira, 8 de maio de 2025

Cinco estupradores são enforcados no Irã

30/09/2002 09h25 – Atualizado em 30/09/2002 09h25

Encapuzados e algemados, os condenados à morte foram conduzidos pela polícia para a traseira de dois caminhões de reboque.

Sem as máscaras, eles se olharam demoradamente, enquanto as cordas eram colocadas em volta de seus pescoços. Depois deram uma olhada em direção à multidão que foi ver seu enforcamento na manhã de ontem em um terminal de ônibus desativado na capital iraniana.

Simultaneamente, os braços dos caminhões de reboque subiram. As apertadas cordas verdes de nylon e os pés descalços dos condenados por estupro balançaram longe do chão. Segundos depois eles estavam imóveis, com as cabeças caídas para um lado.

Execuções públicas, ao contrário das que acontecem atrás das paredes das prisões, são relativamente raras no Irã. Reformistas aliados do presidente Mohammad Khatami, que foi reeleito no ano passado numa vitória esmagadora, têm criticado publicamente a prática, afirmando que ela deixa uma imagem negativa do país para o resto do mundo.

Mas partidários linha-dura, que dirigem as cortes e as forças de segurança iranianas, dizem que as execuções públicas servem para intimidar outros criminosos e devem ser aplicadas em alguns casos.

Amir Karbalai e Farhad Aghanarian, cujas execuções atraíram ontem centenas de pessoas, faziam parte de um gangue de seis homens que sequestrou, roubou e estuprou mulheres de diversas idades no distritos abastados do norte de Teerã.

Três outros membros da gangue, com idades entre 20 e 26 anos, foram enforcados ontem do outro lado da cidade de 12 milhões de moradores. O sexto foi condenado a 20 anos de prisão.

Fonte: Folha Online

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