07/11/2002 20h53 – Atualizado em 07/11/2002 20h53
Fiscalização durante três dias, realizada no fim de semana passado, da Polícia Militar Ambiental de Três Lagoas, resultou em R$ 176.266 em multas. Entre apreensões e autuações, a maior foi referente a desmatamento de área preservada.
Silvana Maria Hofig Ramos, proprietária da fazenda Barra do Cedro, foi multada em R$ 168 mil por desmatamento. A propriedade fica às margens da MS 395, a 15 quilômetros de Brasilândia. Nela policiais ambientais descobriram uma valeta para drenagem de 112 hectares feita em um lugar de preservação permanente. Além da multa, Silvana responderá por crime ambiental.
Outro que recebeu multa por danificar área de preservação foi Mohamed Abu Ezedim, da fazenda Vale do Sol. Ele foi autuado em R$ 4.500.
Na Barreira da Usina Hidrelétrica de Jupiá foram apreendidos 56 palanques da madeira Itauba, pertencentes a Maria Antonieta Junqueira Netto Cordeiro. Esta madeira era transportada sem autorização, o que resultou em uma multa de R$ 716.
Além do desmatamento e das madeiras, várias pessoas foram flagradas pescando com equipamentos proibidos e portando peixes fora de medida.
Dois pescadores foram multados no riu Sucuriú por pescarem com equipamentos proibidos. Valter Sales e Jaelson Francisco Avigne foram multados em R$ 700 cada. Todos os materiais que estavam com os dois, que vão desde fisgas, anzóis de galho até motor de popa, foram recolhidos pela PMA.
Wagner Smarsi passava pela barreira de Jupiá e quando foi vistoriado constatou-se que portava pescado fora da medida. Sua multa foi de R$ 800. Na estrada de acesso Arapuá/Brasilândia, João Hadas foi autuado em R$ 850 por transportar Pintado e 15 quilos de pescado que foram doados às entidades filantrópicas de Brasilândia.
Outros materiais e peixes foram apreendidos pela extensão do rio Sucuriú, porém os proprietários não foram localizados.
A PMA, durante essa operação encaminhou Ezequiel Vicente até a delegacia de Brasilândia por portar um revólver, calibre 38, sem dos documentos.