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domingo, 14 de dezembro de 2025

Exportação de banana cresceu 86% este ano

20/11/2002 17h01 – Atualizado em 20/11/2002 17h01

A expectativa, considerando a evolução tecnológica que está sendo adotada na maioria das zonas de produção do País, é de que, ano após ano, recordes sejam quebrados.

Em termos financeiros, a atividade também tem tido sucesso. No mesmo período, ou seja, até outubro último, a receita acumulada foi de US$ 27,794 milhões, superando em 73,3% a receita gerada no ano anterior, que foi de US$16,036 milhões.

Os preços médios da fruta exportada, no entanto, sofreram pequena queda, passando de US$ 3,00/cx de 20 quilos em 2001, para US$ 2,80/cx de 20 quilos em 2002.

Segundo o levantamento, Santa Catarina continua aumentando sua participação no fornecimento da fruta para o exterior, como se pode verificar no gráfico a seguir. Neste ano, o estado participou com 68% do volume exportado pelo País, que corresponde a 132.902 toneladas, e com 51,3 % da receita nacional com a venda da fruta, ou seja, US$ 14,261 milhões.

Dois fatos foram destacados pelo técnico do Instituto Cepa/SC como importantes para a evolução da bananicultura em nosso País. Primeiro, a partir do elevado índice de tecnologia adotada, pôde-se contribuir para o expressivo aumento de qualidade da fruta aqui produzida e pôde-se concorrer num mercado em que aspectos como padrão e apresentação são exigências primárias. Outro fato marcante foi a crise econômica que se instalou na Argentina e no Uruguai e que atingiu substancialmente o comércio com a banana equatoriana, cotada em dólar. O preço da fruta no Equador se elevou de tal maneira que a Argentina e o Uruguai deixaram de comprar o produto daquele país, optando pelo do Brasil.

Nesta semana, os preços recebidos pelos produtores de banana em Santa Catarina sofreram nova queda. Depois de uma boa recuperação durante o mês de setembro, eles apresentaram pequena queda ao final do mês de outubro, estabilizando-se nos primeiros dias de novembro e caindo novamente nesta semana.

O principal motivo, desta vez, tem sido a oferta excessiva nos grandes centros consumidores, principalmente de banana-prata vinda do litoral de São Paulo e de Minas Gerais. Na microrregião de Joinville, os bananicultores passaram a receber 40% a 50% menos pela banana prata e 10% a 20% menos pela banana-caturra. A expectativa é de que o aumento da qualidade da fruta que começa a ser ofertada a partir dos meses mais quentes contribua para a recuperação do mercado e dos preços do produto.

Fonte: Instituto Cepa/SC

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