22/11/2002 08h16 – Atualizado em 22/11/2002 08h16
O impasse continua. A diferença entre o que Júnior quer receber para ocupar a Superintendência de Futebol e o que o Flamengo pode pagar é grande e o acordo está difícil de ser fechado. O ex-jogador ficou de responder hoje se aceita ou não a proposta que lhe foi feita no início da semana, mas, pelo que se comenta na Gávea, não deverá haver um final feliz. O vice de Futebol, Paulo Dantas, reiterou que não há intenção da diretoria em aumentar os valores oferecidos.
“Conversamos no início da semana e agora a decisão está nas mãos de Júnior. Chegamos ao nosso limite financeiro. Só mesmo o presidente Hélio Ferraz poderá aumentar a proposta. Quanto mais rápido essa situação for definida melhor para o Flamengo, porque precisamos começar a fazer o planejamento para o ano que vem imediatamente”, afirmou Paulo Dantas, que no dia de sua posse na vice-presidência de Futebol garantiu que muita coisa precisaria mudar em 2003.
Júnior deverá ter um encontro hoje com o presidente Hélio Ferraz para tentar acertar seu retorno à Gávea. Ontem, ele confirmou que as dificuldades se dão porque ainda existe uma diferença salarial que impede o acerto. “Ainda não está nada definido porque a diferença entre as propostas é grande”, explicou Júnior, que poderá vir a ser o novo homem-forte do futebol rubro-negro, acima do vice Paulo Dantas e do diretor de futebol Bernardo Amaral.
Apesar do impasse, o ex-jogador está entusiasmado com a oportunidade de comandar o futebol do Flamengo e assegurou não estar preocupado com os problemas financeiros do clube. “Sei das limitações financeiras do clube, mas, caso acerte, vamos tentar reformular o departamento de futebol do Flamengo. Essa função é a que sempre me imaginei trabalhando depois que parei de jogar”, declarou Júnior, que fez uma rápida avaliação da atual equipe rubro-negra: “O time tem uma espinha dorsal, mas realmente existe a necessidade de reforços”.
Fonte: Jornal de Brasília




