27/11/2002 13h39 – Atualizado em 27/11/2002 13h39
O Instituto Nacional de Câncer do Ministério da Saúde do Governo Federal divulgou hoje, Dia Nacional do Câncer, dados referentes à incidência da doença no País. Até o final do ano, a pesquisa revela que 337.535 novos casos e 122.600 óbitos tenham sido registrados desde 1° de janeiro. Em todas as manifestações, o número de mortes pela doença aumentou 43% nas últimas duas décadas.
Para o sexo masculino, são esperados 165.895 casos e 66.060 óbitos, enquanto que, para o sexo feminino, são estimados 171.640 casos e 56.540 óbitos. Estima-se que o principal câncer será o de pele não melanoma (62.190 casos), seguido pelos de mama (36.090 casos), próstata (25.600 casos), pulmão (21.425 casos) e estômago (20.420 casos).
Nas últimas duas décadas, o número de casos de câncer de mama aumentou 69%. Essa manifestação da doença continua sendo a primeira causa de mortalidade por câncer nas mulheres brasileiras. A incidência do câncer de pulmão subiu 57% no Brasil, sendo ainda a manifestação da doença que mais mata no mundo, principalmente em razão do tabagismo.
A taxa de casos de câncer de estômago reduziu 10% entre os homens, e 8% entre as mulheres, no mesmo período.
Já o número de casos de câncer de colo de útero aumentou 36% de 1979 a 1999, e o de próstata aumentou 149% no mesmo período. Nas últimas duas décadas, a manifestação da doença no cólon e no reto aumentou 69% entre os homens e 66% entre mulheres
O Inca estima para o câncer de pele até o final do ano a ocorrência de 31.440 casos novos entre homens, correspondendo a uma taxa de incidência de 36,57 casos a cada 100.000 pessoas, e de 30.750 entre mulheres, refletindo uma taxa de incidência de 34,56/100.000, desde 1° de janeiro.
Fonte: Terra





