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quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

UE deve banir antibióticos a partir de 2005

28/11/2002 15h31 – Atualizado em 28/11/2002 15h31

A solicitação acaba de ser feita pelo comissário responsável pela Saúde e Proteção ao Consumidor, David Byrne e, se aprovada no Conselho de Ministros da UE, entre 16 e 19 de dezembro, fará com que os antibióticos Avilamicina e Flavomicina estejam definitivamente, proibidos na UE a partir de 1o de Janeiro de 2005 (e não mais de 2006, como estava definido anteriormente) e que Monensina Sódica e Salinomicina sejam banidas a partir de 2008.

O banimento de antibióticos promotores de crescimento começou pela Dinamarca, em 1994, e ganha força na UE, que tem dado muita atenção à segurança alimentar, controlando com extremo rigor os produtos colocados à disposição dos consumidores.

O Comissário de Saúde e Proteção ao Consumidor da UE entende que os antibióticos promotores de crescimento devam ser banidos da alimentação animal porque eles entram na cadeia alimentar das pessoas e contribuem para a maior resistência de antibióticos usados na saúde humana.

Impacto nas exportações brasileiras

O banimento dos antibióticos Avilamicina e Flavomicina a partir de 1o de Janeiro de 2005 significa que a partir dessa data nenhum alimento de origem animal que contenha esses antibióticos poderá ser produzido ou ingressar na União Européia.

Ou seja, os países exportadores de carne de frangos, como o Brasil, têm agora apenas dois anos para se ajustar às normas européias, sob pena de perder o acesso a esse importante mercado comprador.

Com isso, as indústrias brasileiras têm de substituir os antibióticos Avilamicina e Flavomicina, hoje utilizados na produção de frangos, por aditivos naturais, que substituem os promotores de crescimento com eficácia, mantendo os elevados níveis de produtividade da avicultura brasileira sem deixar resíduos químicos nas carnes, o pesadelo dos europeus.

Fonte: Texto Ass. de Comunicações

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