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quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

Dependência de crianças e idosos cai para 55,4% em MS

29/11/2002 11h17 – Atualizado em 29/11/2002 11h17

Um importante indicador demográfico é a razão de dependência que expressa a proporção entre os potencialmente inativos (crianças de 0 a 14 anos e idosos de 65 anos e mais) e os potencialmente disponíveis (população de 15 a 64 anos) para as atividades econômicas. No Brasil, esta proporção vem caindo significativamente nos últimos anos principalmente devido ao declínio da fecundidade, que por ser muito intenso supera os efeitos ocasionados pelo aumento da população idosa. Desta forma, a redução da razão de dependência, do ponto de vista estritamente demográfico é positiva, na medida em que expressa o peso proporcionalmente maior da população potencialmente envolvida em atividades produtivas. Neste prisma, a evolução da distribuição etária é teoricamente favorável à acumulação e crescimento econômico.

De fato, a população de Mato Grosso do Sul apresentou uma redução na sua razão de dependência na última década: de 65,4 crianças e idosos para cada grupo de 100 pessoas em idade ativa, em 1991, para uma razão de 55,4% em 2000. Campo Grande apresentou razão de dependência inferior à média estadual (49,9 crianças e idosos para cada 100 pessoas em idade ativa), enquanto nos municípios de até 10.000 habitantes esta mesma razão é de aproximadamente 60%. Assim, a tendência nacional de relação inversa entre grau de urbanização e razão de dependência também é verificada em Mato Grosso do Sul. À exceção fica por conta do porte populacional de 50.001 a 100.000 habitantes, que apresentou uma elevada razão de dependência (59,3%).

A distribuição da população por grupos de idade apresentou-se similar para o conjunto dos municípios, sendo a população adulta de 25 a 39 anos o contingente com maior participação relativa (23,7%). O total de crianças de 0 a 6 anos representava aproximadamente 14% da população do estado e os idosos (60 anos ou mais de idade), 7,6%.

Mato Grosso do Sul contava, em 2000, com 562.902 domicílios particulares permanentes, sendo que 77,8% deles sob responsabilidade masculina e 22,2% sob a responsabilidade de mulheres. A maior proporção de domicílios cujo responsável era mulher (27,4%) foi verificada em Campo Grande. Em média, a análise temporal indica um expressivo aumento de 49,7% na proporção de domicílios com responsáveis mulheres no estado, com crescimentos percentuais diferenciados entre os municípios.

Fonte: MS Notícias

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