29/11/2002 13h54 – Atualizado em 29/11/2002 13h54
Enquanto os norte-americanos se deliciavam com peru assado em comemoração ao Dia de Ação de Graças, na quinta-feira, cientistas dos Estados Unidos disseram ter avançado um pouco mais na compreensão de por que comer menos leva a uma vida mais longa.
Estudos com levedura, roedores e outros organismos verificaram que uma redução drástica nas calorias estende a duração da existência, e pesquisadores estão se empenhando para descobrir como isso acontece. A esperança é que drogas para humanos possam ser desenvolvidas imitando esse efeito, sem que seja necessário comer menos.
Em um artigo publicado na edição de sexta-feira da revista Science, cientistas disseram que estudos com moscas-da-fruta, que têm muitos genes similares aos dos mamíferos, mostraram que uma enzima chamada histona desacetilase Rpd3deve ser uma das chaves da longevidade.
“Se você diminui o nível de enzima sem comer menos, ainda tem um aumento da duração da vida”, disse Stewart Frankel, pesquisador de Yale e principal autor do estudo.
Durante a pesquisa, as moscas com mutações genéticas que resultaram em níveis menores da enzima viveram cerca de 33 ou 50 por cento mais do que o normal. Com uma dieta com poucas calorias, a longevidade foi estendida em cerca de 41 por cento.
Fonte: Yahoo!




