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quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

Indústria têxtil aumenta produção

29/11/2002 17h17 – Atualizado em 29/11/2002 17h17

Ampliação da Avanti aumentará quadro de funcionário da produção de 90 para 150

A indústria têxtil Avanti, que fica às margens da BR 158, no Distrito industrial de Três Lagoas, ampliará sua capacidade de produção e funcionários. Uma área de 9 mil metros quadrados está sendo erguida e ficará pronta em janeiro de 2003.

Com sede em Americana-SP, a indústria instalou-se na cidade em março deste ano. Ela foi uma das que inovaram o mercado de trabalho da cidade, com turnos de 8 horas diárias e sem parar em fins de semana ou feriados.

A escolha por Três Lagoas, segundo o gerente administrativo, Nelson Tupy, deve-se ao fato de ser “um ponto estratégico de Mato Grosso do Sul sendo a porta de entrada para o estado de São Paulo”.

Começou a ser construída uma área que servirá para armazenar os fios de polyester produzidos, que atualmente ocupam lugar que servirão para abrigar novas máquinas.

“Os novos equipamentos, de R$ 1 milhão cada, dobrarão nossa capacidade de produção”, conta o gerente.

Esta segunda fase de desenvolvimento da Avanti representa um investimento na ordem de U$ 5 milhões.

PRODUÇÃO

Hoje as cinco máquinas produzem cerca de quatro toneladas por dia de fios. Com a ampliação, os técnicos acreditam que em setembro de 2003, esse número atinja 40 toneladas dia, superando 1.200 toneladas por mês.

A inauguração do início das atividades da área ampliada está prevista para março.

MÃO DE OBRA

Mão de obra é considerada pelo gerente administrativo como a principal dificuldade da empresa.

“Muitos não se adaptam com o horário e carga de trabalho industrial”, conta Tupy.

Em janeiro de 2003 cerca de 60 trabalhadores serão contratados e passarão por uma espécie de capacitação na própria indústria.

“Assim que as novas máquinas começarem a operação já teremos funcionários adaptados ao serviço”, enfatiza o gerente administrativo.

Como se trata de uma indústria de larga produção, um dia parado representaria um grande prejuízo, não só pelo material não fabricado, mas pelas máquinas utilizadas.

Isso porque no caso de um feriado ou fim de semana “seria preciso quatro horas para uma máquina esfriar e mais quatro para voltar a funcionar. Isso representa oito horas de serviço perdido”, explica o gerente industrial, Sérgio Coelho Bastos.

Bastos complementa que ao desligarem uma máquina, para voltar a funcionar ela implicaria em diversos problemas, pois “há peças que não aquecem direito causando uma parada maior na produção”.

MERCADO

Todo material produzido tem compradores certos dentro do país. “Não precisamos exportar nossos fios, pois o mercado interno consome todo produto”, conta Tupy.

O gerente administrativo enfatiza ainda que há falta desse produto industrial no Brasil, “a capacidade de produção nacional é inferior a necessidade do mercado”.

Um fator importante dentro da venda do produto é que dois grandes compradores estão dentro de Três Lagoas. São as indústrias de tecidos Corttex e Nellitex. Essa aproximação barateia o material, já que não é preciso pagar frete, pois as três fábricas são vizinhas, dentro do Distrito Industrial.

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