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sexta-feira, 13 de junho de 2025

Pedreiro mata patroa, fere outras duas e se suicida

29/11/2002 09h06 – Atualizado em 29/11/2002 09h06

Por um motivo banal, o pedreiro Edilson Marinho dos Santos, 29, matou a tiros a auxiliar de atendimento Cláudia Cristiane Gonçalves, 29, dentro da casa que ele reformava. O crime ocorreu no número 502 da rua Olga Silveira Campos, no Jardim Brasília, em Aricanduva (zona leste de São Paulo), quando o pedreiro fazia o piso da garagem.

Por volta das 14h30 de ontem, Cláudia pediu a Edilson que afastasse um pouco o seu Opala que estava guardado na garagem. Ela disse a ele que queria fechar o portão.

Segundo depoimento da empregada da moça, Maria Egean Pereira, 32, Edilson se recusou a manobrar o veículo. Sem reclamar, Cláudia teria entrado na residência.

O pedreiro foi até o carro e pegou um revólver calibre 38 prateado da PM (com numeração raspada) e, de arma em punho, foi até a cozinha, onde estava a patroa.

Ele disparou duas vezes contra Cláudia (os tiros teriam atingido o peito e a cabeça), que morreu na hora. Em seguida, foi até a irmã da auxiliar, a desempregada Suzana Gonçalves, 26, e disparou um tiro na boca dela. Não satisfeito, o pedreiro se dirigiu à mãe de Cláudia, Neide Gonçalves da Silva, 50, e disparou contra o peito dela.

Após os disparos, ele subiu a rampa de acesso à garagem, saiu da residência e atirou na própria cabeça. Suzana e Neide foram socorridas pelo resgate chamado por vizinhos ao PS Vila Nhocuné. Segundo familiares, elas não correm risco de morte.

No momento do crime, as filhas de Cláudia, T., 10, e G., 6, estavam dentro da casa. “Elas saíram pelo portão desesperadas, gritando. Viram a mãe ser morta”, disse a vizinha A.P.S..

Na semana passada, segundo o cunhado Diogo Franklin Teixeira, 20, Cláudia discutiu com o pedreiro por um motivo fútil. “Ela passou pela garagem e pisou no local onde ele trabalhava. O Edilson reclamou e ela o xingou. Logo depois ele avisou: document.write Chr(39)Vou te matardocument.write Chr(39)”, disse Teixeira, que mora ao lado com a mãe Maria Marinete Teixeira, 57 anos. Cláudia era casada com Flávio Roberto Teixeira, 30 anos, que ontem estava inconformado.

Segundo os familiares de Cláudia, o pedreiro já fazia reformas na residência há dois anos. “Ele trabalhava bem e nunca tinha causado problemas”, contou o cunhado.

A mulher de Edilson, Rosângela de Moura Santos, 34 anos, disse ao delegado José Luiz Ruas de Abreu, do 66º DP (Vila Aricanduva), que o marido era um homem calmo, não bebia e não usava drogas.

Segundo familiares, Cláudia, a irmã e a mãe haviam saído ontem para comprar vasos para colocar na casa, cuja reforma estava para terminar.

O delegado afirmou que não havia atritos entre Cláudia e Edilson envolvendo os pagamentos pelos serviços de pedreiro.

Fonte: Agora São Paulo

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