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quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

Pena perpétua por matar o próprio filho

29/11/2002 13h34 – Atualizado em 29/11/2002 13h34

Uma mulher de origem somali foi condenada, ontem, à prisão perpétua por ter matado seu bebê para irritar o marido. A mulher usou a criança para vingar-se do marido por achar que ele iria deixá-la para ficar com outra. Sara Yusuf, 30, bateu a cabeça de seu bebê de 13 meses contra o chão, sacudiu o corpo da criança e lançou-a à distância quando se convenceu de que seu marido iria para o Quênia para casar-se com outra mulher.

O juiz Graham Boal descreveu a ação da mulher como uma “explosão violenta” e um ataque “contra os instintos naturais de mãe”. “A morte da criança é a sua pior sentença”, disse o juiz na hora em que comunicou à Yusuf a pena de prisão perpétua. O advogado de acusação Julian Bevan disse que a morte da criança ocorreu em setembro de 2000 quando o casal estava deixando um hotel em Heston, leste de Londres, enquanto ambos aguardavam a aprovação do pedido de asilo.

Quando Hasan disse para sua mulher (Yusuf) que ele estava pensando em ir para Nairóbi (capital do Quênia) para visitar sua mãe e sua família, ela matou a criança por acreditar que seu marido iria ao Quênia para ficar com outra mulher, disse o advogado.

Fonte: Jornal de Brasília

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