02/12/2002 13h52 – Atualizado em 02/12/2002 13h52
As empresas que conseguiram sobreviver à crise das pontocom em 2000, só agoram começam a mostrar seus primeiros lucros.
Nenhuma delas se parece, porém, com as potências corporativas revolucionárias que prometiam ser, nos tempos loucos da Nova Economia.
As antigas pontocom que venceram são hoje empresas reais. Conquistaram seu lugar no mercado, mas têm problemas prosaicos como os de qualquer companhia da economia tradicional.
O símbolo da virada é o Submarino. Projeto de comércio eletrônico ambicioso nascido da euforia da Internet, o site descobriu o lucro somente no terceiro trimestre deste ano.
A receita, segundo seu presidente, Murilo Tavares, não difere da que é aplicada em qualquer varejista.
O Submarino aprendeu também que não pode viver de apenas um canal de venda, a Internet.
Vale para sites como o Americanas.com, que oferece um pouco de tudo, mas também para empresas especializadas como a Flores Online.
Segundo o executivo Eduardo Casarini, a solução foi agregar pequenos presentes aos arranjos, como ursos de pelúcia, chocolates e vinhos.
O primeiro lucro do Flores Online chegará ao balanço em janeiro. Já a Americanas.com, que vende hoje o mesmo que dez lojas físicas das Lojas Americanas, lucrou US$18,6 milhões neste ano até setembro.
Há raros casos de sobrevivência de empresas que se mantiveram fiéis a seus planos de negócios originais.
O Mercado Eletrônico, site de negócios entre empresas do Opportunity e do GP, conquistou clientes como Basf, Alcan, AmBev e Souza Cruz.
Informações da
Fonte: Revista Época




