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sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

Argentina libera dinheiro confiscado após 12 meses

03/12/2002 08h15 – Atualizado em 03/12/2002 08h15

Um ano após o confisco das contas bancárias na Argentina, o chamado corralito chegou ao fim. Nesta segunda-feira, foi eliminada a medida que nos últimos 12 meses limitou o saque de dinheiro depositado em contas correntes e poupanças. Apesar dos temores de uma possível pressão sobre o dólar, a moeda americana manteve-se estável na cotação oficial e recuou no mercado livre. O dólar encerrou a 3,57 pesos para compra e 3,63 pesos para venda no mercado livre, três centavos abaixo do fechamento de sexta-feira.

Nas casas de câmbio que operam por conta e ordem do Banco Central argentino (BCRA), o dólar fechou na mesma cotação de sexta-feira: 3,47 pesos para compra e 3,55 pesos para venda. O BCRA ganhou US$ 20 milhões para suas reservas.

No centro da capital argentina, desde antes da abertura dos bancos havia algumas filas, pouco vistas nos últimos cinco meses. Voltaram a aparecer as pessoas que cobram para garantir lugares. Notou-se a diferença no fluxo de público entre as casas de câmbio que trabalham com seu próprio estoque de moedas, quase vazias, e as que operam com valores do BCRA, muito mais concorridas.

O governo espera que nos próximos dias se repita a tendência e que o dinheiro liberado permaneça dentro do sistema, sem uma fuga em massa para o dólar.

O ministro da Economia, Roberto Lavagna, havia apostado na manhã de ontem que não haveria problemas. Em declarações à rádio América, o ministro disse que a liberação de todas as restrições aos saques de contas correntes e cadernetas de poupança, depois de um ano de severas limitações para retiradas à vista, “deveria ser totalmente normal”.

Fonte: Gazeta do Povo

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