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segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

União Européia amplia proibição de anúncios de cigarro

03/12/2002 10h53 – Atualizado em 03/12/2002 10h53

A União Européia (UE) aprovou nesta segunda-feira uma nova lei ampliando a proibição das propagandas de cigarro ao rádio, à mídia impressa e à internet.

As restrições, que passarão a vigorar em 2005, foram aprovadas por ministros da saúde de 13 dos 15 países que integram a UE.

“Nós tomamos um enorme passo em direção a uma política forte comum para proteger o público de produtos associados ao tabaco”, disse o ministro da Saúde da Dinamarca Lars Lokke Rasmussen, que presidiu a votação.

No mês passado o Parlamento Europeu endossou a proposta, que complementa uma lei já em vigor que proíbe os anúncios televisivos e amplia a proibição a outros veículos em diversos países.

Eventos esportivos

As companhias de cigarro já estão proibidas de anunciar e patrocinar programas na televisão na União Européia.

Pelas novas regras, as empresas também não poderão distribuir gratuitamente produtos à base de tabaco, com finalidade promocional.

Algumas áreas, no entanto, não foram afetadas pela nova proibição como os outdoor, os cinemas e a chamada mídia indireta – camisetas, bonés e outros produtos com logotipos de cigarros.

Mas a lei inclui a proibição de empresas de cigarro patrocinarem eventos esportivos internacionais, como corridas de Fórmula I. Essa cláusula da lei entrará em vigor em 2006, um ano depois da relacionada à mídia.

Em 2006, os organizadores da Fórmula I já concordaram em voluntariamente retirar os anúncios de cigarro de seus eventos.

Dois dos 15 países da UE votaram contra a proibição. A Alemanha alegou que a proibição estava indo loge demais, e pediu para que a mídia impressa pudesse conter anúncios de cigarro.

Segundo especialistas, a mídia alemã depende fortemente desses anúncios.

A Grã-Bretanha também se opôs à lei, alegando que as propostas não tinham ido longe o suficiente. “Se há algum buraco na lei, a indústria dará um jeito de explorá-lo”, disse o ministro da Saúde britânico Alan Milburn.

Fonte: BBC

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