06/12/2002 10h12 – Atualizado em 06/12/2002 10h12
A Polícia Civil de São Paulo procura por uma mulher acusada de levar um bebê de dois meses da mãe, no posto do Poupatempo Sé, no centro da cidade. O crime ocorreu na tarde de ontem.
A Secretaria da Segurança Pública divulgará nesta tarde o retrato falado da mulher acusada pelo crime de subtração de incapaz.
A estudante Leila Daiane Viera de Oiveira, 16, estava com a filha Ariane Ohana Vieira da Cruz, e com o primo, o estudante Edson Miguel da Silva, 17, aguardando no posto onde iria tirar carteira de identidade para registrar a menina.
No final da tarde de ontem, uma mulher de olhos e cabelos pretos, com cerca de 1,60 metro, aparentando ter entre 26 e 30 anos se aproximou dos três e perguntou se eles eram moradores de rua.
Ela se apresentou como Paula, disse que seu marido havia morrido em um acidente de moto e que morava em Osasco, na Grande São Paulo. A mulher disse que procurava por uma prima, chamada Andressa, que seria viciada em drogas e estaria morando nas ruas no centro de São Paulo.
A acusada conversou por cerca de uma hora e meia com os primos. Silva disse aos policiais do Deic (Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado) que a mulher ofereceu um suco aos primos.
O estudante afirmou que, após beber o suco, sentiu tontura e Leila, dores no estômago. Os estudantes foram ao banheiro e a mulher se ofereceu para segurar a criança. A acusada ficou na porta do banheiro com Leila.
Silva disse que os três se encontraram novamente e a mulher ofereceu para arrumar um pouco de sal ao rapaz. Enquanto ela e Leila procuravam caminhavam para procurar sal, a mulher desapareceu com o bebê no meio da multidão.
A menina nasceu em 15 de outubro, tem cabelos e olhos pretos e uma marca de nascença no bumbum. Ela vestia um macacão rosa com duas flores estampadas, e uma blusa azul por baixo.
O caso é investigado pelo delegado divisionário Itagiba Franco. Informações podem ser passadas à polícia pelo telefone (0xx11) 6221-3405.
Caso Pedrinho
O estudante Osvaldo Martins Júnior, conhecido como Pedrinho, foi levado do hospital quatro horas após nascer, em Brasília, em janeiro de 1986.
Este ano, o drama dos pais biológicos Jayro Braule Pinto e Maria Auxiliadora terminou com teste de DNA que comprovou que Pedrinho que vivia com Vilma Martins Costa, em Goiânia era o filho que procuraram por mais de 16 anos.
Vilma é acusada de ter se passado por uma assistente social e ter levado o bebê de Maria Auxiliadora. Ela nega.
Fonte: Folha Online



