09/12/2002 13h41 – Atualizado em 09/12/2002 13h41
Preocupado com a violência nos bairros periféricos de Dourados e a incidência de mortes por disparo de armas de fogo, o primeiro-secretário da Câmara de Dourados, Nelso Gabiatti (PFL) está sugerindo aos organismos de segurança pública a realização de blitze com a finalidade de desarmar a população.
Em indicação ao prefeito Tetila (PT) e aos comandantes do 3º Batalhão da Polícia Militar, Rotai e Guarda Municipal, Gabiatti sugere que sejam feitos “arrastões” na região das vilas São Brás, Parque das Nações II, jardins Canaã II e IV e vilas Mariana e Valderez, visando ao desarmamento das pessoas que portarem armas de fogo e armas brancas. Ele defende que as abordagens sejam feitas desde o pedestre e ciclistas até condutores de veículos particulares e nos ônibus do transporte coletivo, e, principalmente, aquelas pessoas que permanecem em bares e agrupadas em calçadas e esquinas.
“Nosso pedido se justifica pelo fato de que naquela região, notadamente na Vila São Brás, tem ocorrido vários assassinatos, inclusive na frente de crianças, que estão traumatizadas com tanta violência e as mortes que são obrigadas a assistirem, que, muitas vezes, ocorrem à luz do dia, nas portas das casas, proporcionando medo e insegurança à população”, explica Gabiatti, pedindo providências, também, contra vândalos que praticam todo tipo de desordem, destruindo o patrimônio público e colocando em risco a vida de moradores.
Visitas na Máxima
Em indicações ao secretário de Estado de Segurança Pública, com cópia ao diretor da Penitenciária de Segurança Máxima Harry Amorim Costa, Gabiatti solicita a implantação de uma cobertura no local onde as pessoas esperam para pegar senha nos dias de visita. Os familiares dos internos apanham a senha no pátio do presídio e por falta de um abrigo, são obrigados a enfrentar sol quente ou mesmo chuva.
Á prefeitura, Gabiatti está sugerindo a disponibilização de um ônibus para atender os familiares dos detentos, aos domingos, no horário das 8 às 16 horas, com intervalo de hora em hora, “o que viria facilitar a vida das pessoas que desejam ir até o presídio para visitar parentes ou amigos que se encontram ali recolhidos”.
Fonte: Dourados News
