09/12/2002 13h28 – Atualizado em 09/12/2002 13h28
Um palestino foi morto hoje por disparos feitos por soldados do Exército israelense perto do assentamento judeu de Einav, na Cisjordânia. O local se encontra entre as cidades palestinas de Tulkarem e Nablus, e, até o momento, se desconhece em que circunstâncias ocorreu a morte do palestino e sua identidade.
Por outro lado, o braço armado da organização fundamentalista palestina Jihad Islâmica reivindicou hoje a autoria do ataque de ontem, perto de Tulkarem, no qual dois soldados israelenses ficaram feridos.
De acorco com um panfleto distribuído hoje, membros das “Patrulhas de Jerusalém” detonaram um explosivo ontem à noite onde circulava um veículo do Exército israelense, perto do bairro de Shuaika, e trocaram tiros com os soldados.
“O ataque contra os sionistas é parte da política do grupo de vingar o sangue dos mortos e continuar a resistência armada contra a ocupação”, diz o comunicado.
Moradores de Tulkarem escutaram um forte explosão e um curto tiroteio, em seguida apareceu um helicóptero israelense e uma ambulância retirou dois soldados feridos. O Exército retirou hoje dos arredores as tropas que ocupavam essa cidade e suspendeu o toque de recolher imposto à população.
Em comunicado, as Brigadas dos Mártires de al-Aksa, braço armado da organização Fatah, declaram sua disposição a cessar os ataques armados dentro de Israel mas não contra os colonos judeus na Faixa de Gaza e a Cisjordânia.
Esta declaração coincide com os preparativos para a retomada de conversações entre o Fatah e o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) no Cairo, para negociar um possível cessar-fogo e uma suspensão dos ataques contra Israel por parte da segunda organização.
Fonte: Agência EFE




