20/12/2002 09h33 – Atualizado em 20/12/2002 09h33
A vereadora Havanir Nimitz (Prona-SP), a deputada estadual que teve a maior votação em todo o País, não enfrentará um processo de cassação de mandado na Câmara Municipal de São Paulo.
A decisão foi tomada pela Comissão de Sindicância da Câmara, por cinco votos contra quatro, após uma manobra política do PT. Na última hora, o partido substituiu o vereador petista Beto Custódio, que votaria a favor do processo de cassação de Havanir, por João Antônio, que votou contra.
A manobra irritou vereadores da oposição. “Não tem cabimento, meia hora antes do início da sessão, o PT trocar o seu representante”, disse o presidente da Comissão, Eliseu Gabriel (PDT), ao telejornal Bom Dia Brasil.
Havanir seria responsável pela venda de candidaturas pelo Prona para as eleições ocorridas este ano. O esquema teria o envolvimento do presidente nacional do Prona, Enéas Carneiro. Eles cobrariam R$ 5 mil das pessoas que queriam tentar uma vaga na Assembléia Legislativa.
Na época da denúncia, feita pela TV Globo, o Prona informou que o valor era cobrado pelas cartilha do partido, feitas por um editora de propriedade de Enéas.
Ontem, Havanir e Enéas foram vaiados durante a cerimônia de diplomação na Assembléia paulista.
Fonte: Terra




