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sexta-feira, 6 de junho de 2025

Mais pessoas se declararam negras ao Censo 2000

20/12/2002 10h56 – Atualizado em 20/12/2002 10h56

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou hoje um novo estudo dos dados recolhidos no último censo. Um dos dados mais interessantes é o aumento do número de pessoas que se declaram negras ao invés de pardas. No confronto dos resultados de 1991 e 2000, diminuiu, a taxa média de crescimento da população de cor branca foi de 2,12%, da preta 4,17% e da parda 0,53%.

Em 2000, pelas declarações fornecidas pela população do País, 91.298.042 (53,7%) consideraram-se brancos, 10.554.336 (6,2%) pretos, 761.583 (0,5%) amarelos, 65.318.092 (38,4%) pardos e 734.127 (0,4%) indígenas. A proporção de pessoas que se declararam brancas, que caia desde 1940 (63,5%) até 1991 (51,6%), apresentou ligeiro crescimento (para 53,7%). Já a proporção da população preta, que vinha caindo também desde 1940 (14,6%), apresentou um crescimento na sua proporção, passando de 5%, em 1991, para 6,2% em 2000.

Em contrapartida, a proporção da população de pardos, que vinha crescendo desde 1940 (21,2%), atinge, em 1991, a proporção de 42,4% e cai para 38,4% em 2000. A proporção da população indígena passou de 0,20%, em 1991, para 0,43% em 2000. O conjunto formado pela população residente nas áreas urbanas e rurais do País possui características bem distintas. Enquanto na situação urbana do domicílio as pessoas que se declararam como brancas superam 50% da população, na área rural essa magnitude foi atingida pelas pessoas de cor preta e parda. As características diferenciais da composição da cor ou raça nas Unidades da Federação mostraram que a proporção de pessoas com declaração de cor branca atingiram maior percentual em Santa Catarina

Fonte: Terra

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