20/01/2003 19h07 – Atualizado em 20/01/2003 19h07
As fortes chuvas que caíram na tarde de ontem, durante aproximadamente 40 minutos, em Três Lagoas, voltaram a causar sérios transtornos, provocando avaria em vários veículos e invadindo estabelecimentos comerciais do centro.
Nos bairros, o maior problema continuou sendo o dos moradores do bairro Jardim Novo Aeroporto, que se sentem prejudicados com a paralisação das obras de asfaltamento da avenida Antônio Trajano.
O leito de algumas ruas que cruzam a avenida, como o da rua Benedito Soares da Mota, ficou completamente tomado pelas águas da chuva, invadindo residências.
Mesmo durante a chuva, moradores tomavam as providências imediatas de impedir o acesso das águas, improvisando barreiras com tábuas e blocos de construção.
Fábio Maciel de Oliveira, residente na avenida Antônio Trajano, nada pode fazer para impedir que as águas invadissem por completo o seu quintal, porque a pista de asfalto foi construída acima do nível de seu terreno.
“É um absurdo e uma falta de respeito para com o povo, asfaltar uma avenida sem a construção de bocas de lobo e sem um levantamento topográfico dos terrenos”, reclamava Oliveira.
Ao que parece o projeto de pavimentação da avenida não levou em conta a necessidade prévia de construção de galerias pluviais e de esgoto, segundo reclamavam os moradores, no momento das fortes chuvas.
As obras ficaram paralisadas durante quase 10 dias, devido a uma ação cautelar da Prefeitura, com pedido de liminar contra a Agesul. A liminar foi cassada na tarde de sexta-feira (17), mas as obras ainda não haviam recomeçado até ontem.
As obras de pavimentação da avenida Antônio Trajano estão sendo realizadas sob a fiscalização da Agesul, com recursos da Cesp – Companhia Energética de São Paulo, como uma das obras compensatórias pela formação do lago de Porto Primavera. Por enquanto, apenas uma das pistas está parcialmente asfaltada.




