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domingo, 21 de dezembro de 2025

Cambistas do jogo do bicho querem indenização

22/01/2003 16h11 – Atualizado em 22/01/2003 16h11

O advogado Luiz Fernando Virgílio vai protocolar até sexta-feira, na Justiça do Trabalho, aproximadamente 500 ações de cambistas do jogo do bicho de Cuiabá e Várzea Grande, em Mato Grosso. As ações serão contra a Colibri Loterias, empresa pertencente ao ex-policial civil João Arcanjo Ribeiro, empresário foragido, acusado de liderar o crime organizado no Estado.

De acordo com o advogado, o valor das 500 ações pode chegar aos R$ 15 milhões. Estima-se que só na Grande Cuiabá a Colibri mantinha cerca de 500 cambistas atuando até a deflagração da operação “Arca de Noé”, no dia 5 de dezembro, que desbaratou a organização.

Nos primeiros dias, o jogo do bicho continuou ocorrendo nas principais cidades do Estado, embora de forma mais discreta. Suspeita-se que as apostas acompanhavam os resultados da banca de Londrina, no Paraná.

Milhares na década de 80, os ambulantes foram aos poucos sendo reduzidos, bem como os apostadores. Nesse período, a arrecadação também sofreu uma grande queda, em decorrência dos jogos instituídos e oficializados pela Caixa Econômica Federal (CEF).

Pessoas ligadas a Arcanjo garantem que há anos o empresário já não dependia mais do jogo do bicho para manter seus negócios. O “Comendador”, como é conhecido, investiu em motéis, postos de gasolina, factorings, e empreendimentos em outros países, como um hotel cinco estrelas que construiu em Miami, na Flórida (EUA).

Fonte: Gazeta Digital

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