23/01/2003 10h16 – Atualizado em 23/01/2003 10h16
A Secretaria de Estado de Saúde tem como principais desafios neste ano organizar a assistência hospitalar e ampliar o acesso da população ao atendimento de saúde, principalmente no que se refere às especialidades médicas e cirurgias de média complexidade como vesícula.
O primeiro passo será finalizar os projetos em andamento: a Central de Regulação será ativada, obras já iniciadas serão concluídas, hospitais e unidades de saúde equipados.
Dentro de três meses, os hospitais de Rio Negro, Novo Horizonte do Sul e Guia Lopes da Laguna entrarão em funcionamento, disponibilizando 65 novos leitos. As internações cirúrgicas no Hospital Universitário de Dourados (Santa Casa) também terão início em maio. Cinqüenta leitos serão ativados, dando continuidade ao plano de implantação progressiva, iniciado em setembro, diminuindo as filas de espera por cirurgias de média complexidade.
Entre as metas da Secretaria de Estado de Saúde está o total ativamento, no prazo de seis meses, do Hospital Regional Rosa Pedrossian, de Campo Grande. De acordo com Esteves, além dos 270 leitos já disponíveis, outros 130 serão ativados. “Com o aumento da demanda será necessário convocar os aprovados no concurso realizado ano passado”, disse.
Já o Hospital de Coxim será concluído até dezembro deste ano e a partir de 2004 será iniciada a implantação progressiva dos serviços, tal como está sendo feito no Hospital Regional de Campo Grande. Com isso, serão 331 novos leitos disponibilizados à população sul-mato-grossense somente neste ano. “Até dezembro, os principais investimentos em infra-estrutura para o setor saúde devem estar concluídos”, garantiu João Paulo.
A partir de 2004, o governo fortalecerá os investimentos em capacitação e qualificação de recursos humanos em saúde, e fixação desses profissionais, especialmente médicos, nos municípios do interior do Estado. De acordo com Esteves, os profissionais não se fixam no interior devido aos baixos valores pagos pela tabela do Sistema Único de Saúde. “Ou o SUS enfrenta o problema da relação com os profissionais de saúde ou tende a desaparecer do processo”, disse. “Este é um dos grandes desafios do País.”
Fonte: Apn



