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segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

Saúde: Estado pretende assumir os centros de referência

23/01/2003 10h56 – Atualizado em 23/01/2003 10h56

Reconstruir a Rede Estadual de Saúde. Essa é uma das metas mais ousadas da Secretaria de Estado de Saúde prevista para este ano. Atualmente, o Hospital Regional Rosa Pedrossian e a Casa de Saúde, ambos em Campo Grande, são as únicas instituições do governo que oferecem atendimento de saúde diretamente à população.

O secretário de Estado de Saúde, João Paulo Esteves, pretende retomar o papel da pasta, de executar as ações de média complexidade nas referências regionais, ou seja, assumir a responsabilidade sobre os centros de referências que estão sendo construídos nos municípios de Campo Grande, Três Lagoas, Dourados, Paranaíba, Ponta Porã, Naviraí, Nova Andradina, Aquidauana, Corumbá, Coxim e Guia Lopes da Laguna.

Nos últimos 10 anos, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem trabalhado na lógica da municipalização dos serviços de saúde, o que, por um lado, trouxe uma melhora no atendimento e atingiu metas importantes, como a eliminação da paralisia infantil. Mas, por outro, não conseguiu avançar em relação aos centros de referência, onde é feito o atendimento das especialidades médicas.

Atualmente, o governo do Estado é responsável pela construção e aparelhamentos dos centros de referência nas 11 cidades que são pólos microrregionais. O município deve contratar os profissionais e pagar os procedimentos. No entanto, o centro de referência atende não apenas a população do município em que está localizado, mas também das cidades que fazem parte da microrregião. “Os municípios não têm recursos suficientes para arcar com as despesas para atender a população das cidades vizinhas. Por isso esse papel deve ser assumido pelo Estado”, defende Esteves.

Até o final do ano, serão construídas onze unidades para o atendimento de especialidades nos municípios que são pólos microrregionais. Num mesmo prédio, ficarão o centro de referência saúde Mulher, o centro de reabilitação do trabalhador, o centro de especialidades odontológicas, o centro de especialidades médicas e a administração dos núcleos regionais de saúde. Para Esteves, dessa forma, o acesso da população a esses serviços será facilitado, evitando deslocamentos de um ponto ao outro da cidade. “Aqueles pacientes que precisam fazer diversos atendimentos num mesmo dia serão especialmente beneficiados, já que tendo todas as especialidades num mesmo prédio vão economizar tempo”, explicou o secretário.

Fonte: Apn

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