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quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

Giba é flagrado no antidoping

28/01/2003 09h56 – Atualizado em 28/01/2003 09h56

A diretoria do clube Estense 4 Torri, de Ferrara, na Itália, anunciou em seu site oficial que o ponta Giba, da seleção brasileira, foi suspenso provisoriamente. A alegação foi de que o exame antidoping do jogador apontou que a amostra de urina colhida no dia 15 de dezembro do ano passado, após jogo contra o Edilbasso Padova, continha metabolito de THC, um subproduto do consumo de maconha. O atleta não se manifestou sobre o caso.

Segundo Eduardo De Rose, médico do Comitê Olímpico Internacional e da Agência Internacional Antidoping (Wada), a maconha, ou cannabis, não é utilizada para aumentar o desempenho. “É uma droga considerada social”, afirma. O COI prevê até dois anos de suspensão pelo uso da substância.

Segundo a Confederação Brasileira de Vôlei, que não recebeu confirmação do doping por parte dos italianos, se o problema fosse constatado em uma competição no Brasil, o caso iria para o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), com pena mínima de 120 dias. Na Itália, a punição para um caso semelhante, da norte-americana Keba Phipps, do Bergamo, foi de dez partidas, cerca de dois meses, em 2002. A pena máxima no país é de quatro meses.

Eduardo De Rose explica que, quando um atleta consome maconha, o exame antidoping registra a presença da substância tetracanabinol. Ela fica no organismo, em média, de cinco a sete dias, dependendo da quantidade do consumo e da freqüência de uso. “O doping só é considerado positivo se for constatada a presença superior a 12 partes por milhão na amostra”, diz ele. O médico do COI explica que esta tolerância é prevista para evitar o registro de doping em casos de consumo passivo, ou seja, quando uma pessoa aspira a fumaça com presença da droga.

Fonte: Jornal de Brasília

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