28/01/2003 11h03 – Atualizado em 28/01/2003 11h03
Mais de 300 escolas e entidades públicas receberam, em 2002, materiais esportivos fabricados no projeto Pintando a Liberdade, implantado há dois anos em Mato Grosso do Sul, beneficiando aproximadamente cinco mil crianças e adolescentes. O objetivo é ajudar na ressocialização e profissionalização dos detentos do sistema carcerário brasileiro com a utilização da mão-de-obra deles na produção de material esportivo.
Atualmente 120 internos dos presídios de segurança máxima de Campo Grande e Dourados trabalham na confecção de bolas de futsal, futebol de campo e voleibol, sendo remunerados pela produtividade e tendo redução em suas penas.
Segundo Antônio Marcos de Faria, gerente do projeto, há previsão de que somente no primeiro semestre deste ano sejam fabricadas 6,5 mil bolas (futsal, voleibol e futebol de campo). Faria prevê ainda que, até março, todo o material produzido deva ser distribuído para as escolas públicas e entidades beneficiadas. A autorização para a distribuição do material fica a cargo do governo federal e a execução do governo do Estado.
O gerente enfatiza dizendo que, em proporção aos 26 estados brasileiros que participam do Pintando a Liberdade, Mato Grosso do Sul é o que menos apresentou perdas de materiais no processo de confecção ano passado. Agora, o Estado pleiteia junto ao Ministério do Esporte uma concessão para a produção de bolas de handebol, basquetebol e futebol de guizo.
Salto positivo – No âmbito nacional, o projeto Pintando a Liberdade cresceu mais de 200% em investimentos, apresentando em seu orçamento salto de R$ 1,6 milhão para R$ 8,2 milhões em 2002, resultando na produção de 450 mil bolas, de diversas modalidades esportivas.
Fonte: Apn



