30/09/2003 09h40 – Atualizado em 30/09/2003 09h40
Dois assaltos ocorridos ontem em Campo Grande revelam uma tática antiga usada pelos bandidos. A observação prévia de suas vítimas, de forma a evitar eventuais ações frustradas.
Os dois casos ocorreram quase simultaneamente, por volta das 12h30 de ontem. Minutos antes, o proprietário do posto Betinga, localizado na Avenida Bandeirantes, Jódison José Golin, 38 anos, havia deixado seu estabelecimento levando um malote com R$ 5,5 mil em dinheiro, R$ 4,8 mil em cheque de terceiro e R$ 18 mil em cheque da empresa.
Ele foi até o colégio Auxiliadora, onde buscaria o filho e um sobrinho. Ao parar em frente ao local, com o Peugeot placa HSA-3660, foi abordado por dois homens, em uma motocicleta Honda Titan vermelha.
“Passa o malote do posto”, disse repetidas vezes um dos bandidos, armado. A vítima atendeu o bandido, que fugiu em seguida com o comparsa.
Era mais ou menos no mesmo horário quando o comerciante Antônio Carlos Toffoli, 51 anos, chegava em sua residência, na Rua da Sequóia, 232, bairro Flamboyant, carregando os R$ 1,5 mil referentes ao movimento de fim de semana de sua farmácia.
Dois homens armados o abordaram, anunciaram o assalto e também foram direto na maleta com o dinheiro, onde estavam também documentos pessoais. A pasta, sem os R$ 1,5 mil, foi encontrada cerca de quarenta minutos depois, abandonada nas Moreninhas. Os bandidos fugiram em uma moto.
Fonte:Campo Grande News