06/10/2003 14h55 – Atualizado em 06/10/2003 14h55
Depois de anos com boatos, notícias desmentidas e comentários de analistas, a Palm iniciou a produção de computadores de mão no Brasil. Para o consumidor, isso significará aparelhos mais baratos mas acima do preço praticado nos Estados Unidos.
Os PDAs já estão sendo fabricados em Jaguariúna, no interior de São Paulo. Como no resto do mundo, a fábrica não é da Palm, mas da licenciada nacional Celestica – que já oferecia serviços de assistência técnica. Os componentes dos computadores de mão, como processador, tela, estojo e botões ainda são importados, mas a placa em que os ítens são montados será feita aqui no Brasil, gerando 250 empregos diretos e indiretos. Atualmente, a Palm possui outra fábrica no México, que atende atende a área do Nafta, e outra na China, que abastece o resto do mundo.
Os aparelhos poderão ser exportados para países do Mercosul, mas, segundo os executivos da Palm, o mercado brasileiro justifica a produção local.
- Os analistas dizem que a venda de PDAs movimenta anualmente R$ 150 milhões no país, e achamos que em cinco anos esse mercado chegará a R$ 450 milhões – diz o vice-presidente da Palm do Brasil, Alexandre Szapiro.
Com a produção local, a Palm se livra de impostos de importação e passa a ter direito a incentivos da Lei de Informática. O Zire, modelo mais barato, baixou de R$ 499 para R$ 399. O Zire 71 foi lançado já com o preço ajustado para a produção local, R$ 1.299. Apenas o primeiro lote a chegar nas lojas foi fabricado na China, e se não fosse pela produção nacional ele poderia custar salgados R$ 1.700. Os modelos da linha Tungsten também serão produzidos no Brasil, e outra queda de preço já pode ser esperada. No final do ano a Palm lança no país o Tungsten W, híbrido de telefone celular e PDA.
Fonte:Ibest
