14/10/2003 11h29 – Atualizado em 14/10/2003 11h29
Considerando a importância que a qualidade e a quantidade de água representam para melhoria da qualidade de vida e a manutenção da saúde humana, a secretaria estadual de Saúde, através da coordenação estadual de Vigilância Sanitária e Ambiental em Saúde, está promovendo o “1° Seminário Estadual de Controle e Vigilância da Qualidade da Água para consumo humano e seu padrão de potabilidade – Portaria 1.469/00”.
O evento acontece de hoje até o dia 16/10, no Auditório do CRO – Conselho Regional de Odontologia, na rua Professor Severino Ramos de Queiroz, 743, com participação da Denise Formággia, engenheira civil e sanitarista da secretaria estadual de Saúde de São Paulo e diretora técnica da Regional de Saúde do Litoral Norte, Denise Formággia
Estão participando também do seminário a Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental, Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Secretaria Estadual de Educação, Ibama, Sanesul/Águas de Guariroba, Lacen/MS, Vetores e Laboratório Municipal de Campo Grande/Labcen.
A primeira legislação, Lei n° 6.050, visando à vigilância da qualidade da água no Brasil data de 24/05/74, e dispõe sobre a fluoretação da água em sistemas de abastecimento quando existir estação de tratamento, assinada pelo então presidente da república, Ernesto Geisel.
Saiba o porque de toda preocupação com a água no mundo
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Somente 1% do volume de água do planeta é apropriado para o consumo;
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1 bilhão de pessoas não têm acesso à água potável;
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Em 70 anos a população mundial triplicou;
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Em 2025 a escassez de água atingirá 4 bilhões de pessoas (2 em cada 3 pessoas vão sofrer com escassez, poluição ou conflitos de uso);
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300 rios são motivo de disputa de fronteiras;
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A agricultura é responsável por 70% do consumo de água, com 60% de desperdício;
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O Brasil detém 12% das reservas mundiais de água doce (72% situado na Bacia Amazônica);
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No período de 1975 à 1995 o consumo per capita dobrou;
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70% da bacia hidrográfica registra algum tipo de poluição, principalmente nos estados do Rio Grande do Sul à Bahia.
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A perda de água produzida está em 40%;
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De 1997 a 2001 o setor de águas minerais cresceu 104%.
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Em 2001 o consumo de água mineral foi de 4,320 bilhões de litros (6°mercado mundial) – 24,9L/habitantes por ano.
Fonte:Portal MS