15/10/2003 10h40 – Atualizado em 15/10/2003 10h40
A policial rodoviária Ramona do Rosário Arias, que trabalha na delegacia da PRF (Polícia Rodoviária Federal) na BR-163, na saída de Dourados para Campo Grande, está sendo acusada de atirar no deficiente mental Aparecido Cipriano, 17, no dia 10 de setembro deste ano. Apesar de ter ocorrido há mais de um mês, somente agora o caso chegou ao conhecimento dos meios de comunicação de Dourados.A família de Aparecido Cipriano denuncia que o rapaz foi atingido na perna pelo disparo feito pela policial, que usou uma pistola, apenas por estar brincando com os cones de sinalização em frente ao posto da PRF. Devido à sua deficiência mental, o adolescente teria chutado os cones ao ser advertido por Ramona Arias e acabou sendo baleado.A versão da chefia da PRF em Dourados e as informações incluídas no Boletim de Ocorrência nº 2525/03, registrado no 1º Distrito Policial, são diferentes da história contada pelo pai de Aparecido, Alcides Cipriano. A policial alega que o adolescente estava com uma placa de sinalização nas mãos e tentou interceptar uma carreta que passava pelo posto. Ao ser advertido, segundo a versão da policial, Aparecido teria colocado as mãos nas costas, como se fosse sacar uma arma, e teria investido contra Ramona Arias. A família afirma que vai processar a União e pedir indenização pelo fato de o rapaz ter sido baleado sem motivo por uma policial rodoviária federal. Aparecido Cipriano ainda se recupera do ferimento.
Fonte:Campo Grande News
