20/10/2003 07h49 – Atualizado em 20/10/2003 07h49
Uma pesquisa do Banco Central mostrou nesta segunda-feira que a mediana das estimativas de quase 100 instituições financeiras para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano subiu de 9,68 por cento na semana passada para 9,71 por cento.
Analistas dizem que a meta de inflação deste ano, de 8,5 por cento, não será cumprida, mas descartam uma taxa de dois dígitos como ocorreu em 2002.
Para a inflação em 2004, as instituições reduziram seus prognósticos, pela segunda semana consecutiva, de 6,10 para 6,01 por cento, aproximando-se mais do alvo do governo para o próximo ano, de 5,5 por cento.
A expectativa para a inflação nos próximos 12 meses foi mantida em 6,27 por cento.
A sondagem mostrou também que para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2003 as projeções foram mantidas em 0,70 por cento, enquanto para 2004 foram elevadas de 3,15 para 3,20 por cento.
A inflação de outubro deve ser de 0,55 por cento, a mesma previsão do relatório anterior. Para a taxa de novembro, as estimativas foram ligeiramente elevadas, de 0,50 para 0,53 por cento.
A projeção para a taxa Selic no final deste ano sofreu leve revisão para baixo, pela quinta semana seguida, de 17,34 para 17,10. Os juros estão atualmente em 20 por cento e o Comitê de Política Monetária do BC reúne-se esta semana para decidir o novo patamar da taxa.
Para a Selic no fim de 2004, as previsões também caíram, de 15 por cento para 14,6 por cento.
As perspectivas para o dólar no final deste ano e do próximo tiveram leves quedas, para, respectivamente, 3,02 e 3,30 reais.
O prognóstico para o superávit da balança comercial teve nova alta, pela oitava semana, de 21,4 bilhões de dólares para 22 bilhões de dólares.
Fonte:IG
