22/10/2003 09h54 – Atualizado em 22/10/2003 09h54
Os prejuízos da cerealista Campina Verde de Dourados chegam a R$ 30 mil por dia com a paralisação de carretas, na divisa de Mato Grosso do Sul com o Paraná, na cidade de Guairá, devido a uma instrução normativa da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento do Paraná, publicada no último dia 13.
De acordo com o responsável pela parte logística da cerealista, Randal Garcia Borges, disse que a Campina Verde está com 90 carretas paradas na região de Guairá. Ele ainda afirmou que a empresa está deixando de carregar cerca de 60 carretas por dia. “Os prejuízos podem ser maiores caso a interdição continue”, disse.
Ainda segundo Borges, as carretas estavam sendo levadas para esmagadoras no Paraná, e em nenhum momento as empresas foram avisadas da interdição de sementes e grãos sem o laudo de transgeníase. “Não fomos avisados e muito menos atendidos pela Claspar (Empresa Paranaense de Classificação de Produtos)”, afirmou.
O governador do Paraná, Roberto Requião recebeu no início da semana da Assembléia Legislativa o projeto de lei que proíbe o plantio e a venda de produtos geneticamente modificados no Paraná. A lei deve ser sancionada na próxima segunda-feira.
O governo do Estado de Mato Grosso do Sul anunciou que vai entrar com medida judicial contra o Paraná.
Fonte:Dourados News