24/10/2003 10h32 – Atualizado em 24/10/2003 10h32
A Câmara Setorial de Música quer discutir com a classe artística, ao governo estadual e pessoas ligadas ao mercado musical a proposta de uma tabela para cobrança de cachê, valorizando os artistas com mais “anos de estrada”. Segundo Idemar Sprandel, ligado ao conselho do Fórum Estadual de Cultura, a idéia é de no mínimo, valorizar pessoas do quilate da dupla Amambai e Amambai, Dino Rocha, Bete e Betinha, entre outros, com cerca de 30 anos de carreira.
Idemar considera que estes artistas recebem cachês irrisórios. “Quando muito, o pagamento é de R$ 3 mil”, declara, acrescentando que existe uma supervalorização para os músicos que vêm de outros Estados. A tabela, explica, seria escalonada e levaria em conta o tempo de carreira dos músicos.
A intenção é discutir a proposta com vários setores ligados à cultura e implantar a tabela a partir do próximo ano. Diz também que a valorização é necessária para que a música sul-mato-grossense conquiste espaço em sua própria terra. “Nossa música já atinge oito Estados, com discos de qualidade”, afirma dizendo que o som local pode ser ouvido no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. e no Espírito Santo.
Fonte:Campo Grande News