24/10/2003 17h26 – Atualizado em 24/10/2003 17h26
O ano de 1985 foi declarado pela ONU (Organização das Nações Unidas) como o Ano Internacional da Juventude. A Pastoral da Juventude do Brasil escolheu, desde então, o último domingo de outubro como o Dia Nacional da Juventude.
Considerando tais fatos, setores da juventude reivindicaram ao vereador Elias Ishy de Mattos (PT), a elaboração de um projeto de lei que institua em Dourados o “Dia Municipal da Juventude”, no último domingo de outubro. Atendendo ao apelo, Ishy está propondo na Câmara Municipal a instituição desta data no calendário de comemorações, “para os jovens sejam reverenciados nesse dia pelas autoridades locais, aproveitando a oportunidade da comemoração nacional por entidades que dialogam com o setor jovem em nosso País”.
Na opinião de Ishy, “é de grande importância determinar uma data que motive a sociedade e o poder público a fazerem uma reflexão sobre a vulnerabilidade e as potencialidades de nossos jovens”. Para ele, a elaboração de políticas públicas deve considerar as demandas apresentadas e discutidas pelos jovens através de fóruns adequados. “O Orçamento Participativo tem condições de criar instrumentos para ouvir a juventude sobre o desenvolvimento local, as demandas culturais, esportivas e de lazer destinados ao setor”, sugere o vereador petista.
Ishy diz que a data oportunizará o debate e a celebração de uma das fases mais importante da vida das pessoas.
“A juventude é uma fase da maturação das idéias, do senso crítico, que levam às indagações e a procura de resposta que farão parte de seus valores, que dentro de um futuro muito próximo serão paradigmas que fortalecerão os dirigentes de nosso povo”, declara.
“Nesta data, a nossa juventude poderá refletir seu destino, reafirmar seus valores, seus costumes e a sua cultura. Impondo na sociedade o respeito e a construção de sinergia entre eles para sonhar e construir o sonho de um País mais democrático, onde as diferenças não produzam desigualdades. Que o meio ambiente e a emancipação política e social dos excluídos sejam elementos principais do desenvolvimento sustentável”, conclui Elias Ishy.
Fonte:Agora MS
