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segunda-feira, 14 de julho de 2025

Resende cobra pagamento de dívida de Dourados com o HE

24/10/2003 16h01 – Atualizado em 24/10/2003 16h01

O deputado federal Geraldo Resende (PPS) cobrou hoje uma posição da prefeitura de Dourados em relação à dívida com o Hospital Evangélico, que segundo informações repassadas pelos funcionários da instituição, já chega a R$ 1,2 milhão, o equivalente a 2.309 AIHs (Autorizações de Internação Hospitalar). A cobrança foi feita durante reunião que aconteceu pela manhã na Câmara de Vereadores, onde o parlamentar voltou a defender que o Município repasse a administração do HU (Hospital Universitário) para a responsabilidade do Estado.

A reunião foi convocada pelos vereadores e reuniu dezenas de funcionários do Hospital Evangélico, que se mostraram apreensivos com a situação financeira do Hospital, que já teve que demitir 40 pessoas em agosto por causa do atraso no pagamento por parte da Prefeitura. “A instituição tem deixado até de pagar fornecedores para poder colocar a folha do funcionalismo em dia”, salientaram.

Geraldo Resende classificou como “perversa” a decisão da Prefeitura em penalizar o Hospital Evangélico e disse que essa atitude pode ser uma estratégia para levar ao descredenciamento do hospital e conseqüente canalização dos recursos do SUS para o HU. “Somos favoráveis à completa ativação do HU mas estamos alertando, há tempos, que o Município não tem condições financeiras para tocar aquele hospital”, disse o parlamentar, que lembrou a luta que ele vem travando no Ministério da Saúde, junto com outros parlamentares, pela liberação de recursos da ordem de R$ 4,8 milhões que serão destinados à compra de equipamentos para o HU.

De acordo com o parlamentar, os recursos que o SUS repassa ao Município atualmente têm sido insuficientes até mesmo para a melhoria do atendimento na rede básica, e para administrar o HU serão necessários mais, pelo menos, R$ 1,5 milhão. “O Estado, que no próximo ano terá que aplicar 12% de seu orçamento na saúde tem plenas condições de bancar esse hospital”, afirmou.

Além de solidarizar-se com os funcionários do Hospital Evangélico, Geraldo Resende colocou-se à disposição para participar de negociações com a Prefeitura e com o Estado, visando cobrar do Município o pagamento das AIH’s represadas. Já está marcada, para a próxima quartaa-feira, uma reunião na Secretaria Municipal de Saúde, onde os funcionários, mais uma vez, vão pedir que o Município efetue os repasses atrasados ao Evangélico. “O fantasma do desemprego assola o país. Já imaginaram uma instituição que tem mais de mil funcionários sofrendo, achando que será sempre o próximo a ir para a fila dos desempregados?”, afirmaram.

Fonte:Midiamax News

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