28/10/2003 09h36 – Atualizado em 28/10/2003 09h36
A Polícia Civil de Jardim abriu inquérito para apurar os fatores que levaram Marcelo Durigon a atear fogo no próprio corpo e no carro que havia sido apreendido pela Polícia Militar. Segundo o delegado regional da Polícia Civil, Edson Luiz Lourenço, o caso ocorreu na madrugada de domingo, por volta dos 15 minutos, no pátio da Polícia Militar da cidade.
Durigon teria encharcado o corpo e o carro com um galão de cinco litros de gasolina e ateado fogo em seguida. A Polícia vai ouvir as testemunhas que são os policiais militares que fizeram a ocorrência e a mulher de Durigon que o acompanhava.
A Polícia vai apurar se o homem foi induzido e os detalhes que antecederam a tentativa de suicídio.
O que aconteceu
A Polícia informou que o ato teria sido em protesto contra a retenção de seu veículo, um Fusca de cor branca, de placas HQJ-2497, de Guia Lopes da Laguna. Durigon teria sido retido pela Polícia Militar por estar praticando direção perigosa nas ruas da cidade. Como o veículo estava com documentação atrasada, os policiais apreenderam seu veículo e levaram para o pátio do 11º Batalhão da Polícia Militar de Jardim. Indignado, juntamente com sua esposa, Durigon foi até um posto de gasolina e comprou um galão com cinco litros de gasolina.
Chegando ao pátio da polícia onde estava o veículo, ele teria subido no capô do carro e ameaçado atear fogo sobre o fusca e sobre seu corpo, se o seu carro não fosse liberado. Como seu pedido não foi atendido, Durigon cumpriu a ameaça, o fogo se lastrou rapidamente, deixando o veículo totalmente destruído pelo fogo.
Durigon foi levado para o Hospital Marechal Rondon, onde recebeu os primeiros socorros e logo foi encaminhado para a Santa Casa de Campo Grande, com 90% do seu corpo queimado e foi encaminhado para a Santa Casa de Campo Grande, em estado grave.
Fonte:RMT online