30/10/2003 13h36 – Atualizado em 30/10/2003 13h36
Após a ameaça de rebelião no IPCG (Instituto Penal de Campo Grande) por conta da troca do diretor que está há cinco anos a frente do presídio, Élvio Lapinsk, uma comissão de 18 presos participou de uma reunião com a direção do DGSP (Diretoria Geral do Sistema Penitenciário). Segundo o diretor de Operações da DGSP, Pedro Carrilho de Arantes, foi dito aos cerca de 100 funcionários, e aos detentos que representaram os 650 que cumprem pena no IPCG, que a chegada do ex-diretor da Casa do Albergado – presídio semi-aberto, Luís Carlos dos Santos, não significará mudança na rotina existente no local.
Arantes confirmou o fato dos presos terem chegado a pedir para que as assistentes sociais saíssem dos pavilhões porque eles iriam “detonar tudo” tão loco surgiu o boato das mudanças. Uma comissão de esposas dos presidiários entregou a diretora da DGSP, Zenóbia Pedrosa, um abaixo assinado pedindo a permanência de Lapinsk.
O diretor geral de administração afirmou não existir nenhum tipo de problema que tivesse influenciado na decisão da DGSP. “Foram cinco anos no IPCG, estava na hora de dar uma arejada e por conta disso trocamos os diretores”, explicou, pois Santos ocupa a vaga de Lapinsk que assume seu posto na Casa do Albergado.
Fonte:Campo Grande News