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segunda-feira, 19 de maio de 2025

Polícia conclui semana que vem inquérito contra bombeiro

06/11/2003 15h01 – Atualizado em 06/11/2003 15h01

O delegado titular da DEH (Delegacia Especializada em Homicídios), Paulo Braus, deve concluir na próxima semana o inquérito sobre a morte de Carlos Alexandre Macena, que morreu durante uma suposta operação policial para prender autores de roubos dos quais ele seria suspeito, no dia 14 de outubro. O autor do disparo, na boca, foi identificando como sendo o bombeiro da reserva Valmir Gomes Borba, que chegou a ficar foragido e se apresentou à polícia. Como não houve flagrante e Borba se apresentou à DEH, Braus não viu necessidade em pedir a prisão dele. O delegado ainda não recebeu os laudos do Instituto de Criminalística sobre o caso. Apesar disso, acredita na conclusão do inquérito em 30 dias, como prevê a lei. O prazo pode ser prorrogado a pedido do delegado, mas ele diz que só fará isso se o rumo das investigações mudar.

Braus informou que 17 pessoas já foram ouvidas no inquérito, entre elas, amigos, familiares de Macena, moradores no Jardim Panorama.

Além de Borba, o bombeiro Daniel Gomes da Silva, que está na ativa, também estaria envolvido no caso. Os dois teriam saído juntamente com o policial civil Irineu Louveira para prender suspeitos de assaltos, entre os quais estaria Macena. O Ministério Público Estadual criou um grupo especial para acompanhar as investigações, uma vez que há suspeita de tortura.

Em entrevista ao Campo Grande News, o secretário de Justiça e Segurança Pública, Dagoberto Nogueira, disse que o trabalho de investigação em casos que há o envolvimento da polícia não tem sido poupado de punições. Especificamente em relação a este crime, disse que a Justiça determinará a prisão ou não do bombeiro pois “o trabalho que cabe a Polícia Civil está sendo feito”. “Em dez meses expulsamos 60 homens, entre policiais e agentes por diversas irregularidades”, finalizou o secretário.

Fonte:Campo Grande News

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