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segunda-feira, 19 de maio de 2025

Programa de industrialização gera 700 empregos em Ponta Porã

07/11/2003 08h47 – Atualizado em 07/11/2003 08h47

O município de Ponta Porã começa a receber dividendos do Programa Municipal de Industrialização, lançado no ano passado pelo prefeito Vagner Piantoni (PT), com a meta de gerar empregos, renda e melhorar a qualidade de vida da população. Esta semana, Piantoni recebeu os primeiros indicativos reais do processo industrial e constatou o aquecimento da economia.

À partir de 2001, quando o município passou a ter uma administração popular, várias indústrias começaram a buscar informações sobre a cidade e os incentivos oferecidos pelo poder público. Iniciava-se ali tão sonhado processo de instalação de grupos empresariais na cidade, que passaram a gerar centenas de empregos diretos e milhares indiretos.

“Houve muita cobrança por resultados práticos. Preferimos aguardar e agora temos números para provar que estávamos no caminho certo”, afirmou ontem o prefeito Vagner Piantoni, ao comentar o sucesso do programa. “Tínhamos convicção de que não seria uma tarefa fácil e que também não resolveríamos o problema da noite para o dia. Tudo foi planejado”, garantiu.

A felicidade de Piantoni não se prende apenas ao fato dos grupos empresariais apostaram nas potencialidades econômicas da fronteira, mas principalmente porque as indústrias acreditaram na administração. “Acenamos apenas com incentivos fiscais tímidos, mas convencemos os investidores de que tínhamos absoluto controle da situação”, argumentou.

Um dos maiores investimentos foi feito pela Agrícola Sperafico, uma das maiores agroindústrias da região. O gerente administrativo da empresa, Clairton Volnei Weiler, disse que a empresa ofereceu cerca de 600 empregos diretos, sendo 180 de funcionários fixos, divididos em quatro períodos de seis horas de trabalho, 200 motoristas e os terceirizados, dentro da indústria.

Atualmente a indústria esmaga mil toneladas de soja por dia, resultando na produção de 200 toneladas de óleo bruto degumado e de 780 toneladas de farelo de soja com 46% de proteína bruta. Esses produtos atendem indústrias dos Estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Todos os dias saem da fronteira uma frota de 70 caminhões carregados de óleo vegetal.

O bom momento vivido pelo município de Ponta Porã está fazendo a direção da empresa pensar em expansão das atividades. A previsão é de que até o início do ano que vem, a Sperafico esteja também trabalhando com o refino de óleo de soja, proporcionando a geração de mais empregos diretos e indiretos para Ponta Porã.

A indústria tem dado preferência à mão-de-obra local, inclusive para manter suas cinco filiais no município. Atualmente construindo mais dois armazéns, um para 20 mil toneladas, no distrito de Cabeceira do Apa e outro com capacidade de 50 mil toneladas, na localidade de Jaguaretê.

Fonte:Dourados News

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