18/11/2003 14h08 – Atualizado em 18/11/2003 14h08
Pagar as contas de casa, comprar comida, roupas e ainda ter de gastar com remédios. Uma situação difícil para quem vive de salário mínimo ou de aposentadoria. O jeito é conseguir medicamentos de graça nos postos de saúde da Capital.
Mas nem sempre é tão fácil encontrar todos os remédios na rede pública municipal de saúde.
Os remédios controlados são para duas filhas de dona Alexina Duarte. Cada uma toma seis comprimidos por dia. As cartelas Tegretol a dona de casa consegue pegar na farmácia do posto de saúde.
A grande dificuldade de dona Alexina é conseguir Rivotril. O anticonvulsivo não é distribuído nos postos de saúde. Para não deixar ficar sem o remédio que custa R$ 10,40 a caixa, a dona de casa fez conta na farmácia.
A farmácia que dona Alexina Duarte consegue uma das medicações fica no posto de saúde da Nova Bahia e funciona das 6h até a meia noite.
O local é freqüentado por seu Irano da Silva pelo menos uma vez na semana. Ele fez cirurgia do coração há mais de quinze anos. A saúde perfeita depende de remédios que ajudam a controlar a pressão arterial. Mas a medicação que regula o batimento cardíaco ele precisa comprar na farmácia.
Dona Rosália foi à farmácia do posto para pegar um antibiótico infantil. A medicação é pra filha que tem problemas respiratórios.
Os remédios distribuídos de graça nas farmácias dos postos de saúde do município ficam no almoxarifado da Prefeitura, onde o controle é bastante rígido. Maria Aparecida Machado, responsável pelo estoque de medicamentos, explica como é feito o processo de compra.
No caso de falta de alguma medicação, segundo, ela está relacionada com os distribuidores.
Fonte:RMT online